A imprensa capitalista, porta voz da burguesia, vem expressando a sua preocupação com as diversas categorias que hoje se encontram em greve, consequência da política de terra assada da direita golpista aos trabalhadores e a população em geral.
A cada dia que pass agravam-se as já insuportáveis condições de vida dos trabalhadores e o conjunto da população explorada. É um fato que o governo ilegítimo e reacionário de Bolsonaro não tem solução para a profunda crise econômica-financeira do país, expressão da grave crise de conjunto da economia capitalista mundial. Para salvar da bancarrota os lucros de um punhado de rios banqueiros, industriais, latifundiários, especuladores e parasitas de toda a sorte, e tentar conter a crise política de seu governo (expressão de interesses divergentes e mesmo antagônicos entre setores principais da burguesia, como os do grande capital financeiro e do grande capital industrial), tudo o que Bolsonaro tem a nos oferecer são ataques cada vez mais violentes às já duras condições de vida: arrocho salarial, demissões em massa, aumento de impostos, ataques aposentadoria, privatizações, destruição da Previdência, sucateamento da Educação, Saúde, etc.
“Neoliberalismo”, “modernidade”, “nova ordem”, não importam os jargões que adotem para os “modelos econômicos” da burguesia, a essência da política e dos planos econômicos dos diversos governos capitalistas que se sucederam no país é sempre a mesma: lançar sobre aos constas dos trabalhadores e do conjunto da população explora todo o ônus da especulação e da orgia capitalista nacional e internacional.
E é nesse sentido, confrontados pelos duros ataques cada vez mais violentos da burguesia e seus governos, os trabalhadores de várias categorias se encontram, hoje, em greve. Petroleiros, Dataprev, Casa da Moeda, Fundac, são algumas das categorias que se encontram com as suas atividades paralisadas. A greve dos petroleiros está sendo uma resposta à política da direita golpista e seus governos de liquidação de um dos maiores patrimônio do povo brasileiro, e tende a ser um das mais combativa nos próximo período em que já tem a sua paralização em 13 estados em mais de 30 unidades do Sistema Petrobras nas bases da FUP (Federação Única dos Petroleiros).
Na Dataprev, os trabalhadores se encontram paralisados desde o dia 31 de janeiro em resposta ao processo de privatização da empresa pública, quando o governo golpista anunciou a demissão de 493 (15%) dos seus 3.360 funcionários e o encerramento das atividades em vinte Estados da Federação.
Os funcionários da Casa da Moeda iniciaram, no último dia 03 de fevereiro, uma greve de advertência de 24 horas contra a privatização e alteração de benefícios trabalhistas, os trabalhadores da empresa já haviam realizado, no mês de janeiro, grave com ocupação na sede administrativa contra a quebra de monopólio da Casa da Moeda.
Servidores estaduais também se encontram paralisados, como é o caso dos Trabalhadores da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente contra o política do governo de engavetar o projeto de revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração e contra o projeto da famigerada “reforma”da Previdência.
Cresce assim, em meio ao conjunto dos explorados do país um incontido sentimento de revolta e um enorme potencial de luta, que vem se demonstrando nesses diversos movimentos grevistas, que vão eclodindo no país. Neste sentido é necessário reforçar os movimentos grevistas, que já estão acontecendo, por greves por tempo indeterminado até que todas as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas, ocupar os locais de trabalho, a exemplo do que os petroleiros estão fazendo no Rio de Janeiro e na Fafen- PR e, organizar a luta de todas as estatais numa luta unitária para liquidar com o governo que é fruto de um golpe de estado. Construir em todos os locais de trabalho comitês de luta que tenha como palavra de ordem principal o Fora Bolsonaro e todos os golpistas, anulação dos processos contra Lula Eleições Gerais já.