Com o início da pandemia é a medida de isolamento social um dos ramos mais prejudicados foi o dos bares de restaurantes, pois nesses lugares a aglomeração é sempre certa, porém os maiores prejudicados são os pequenos comerciantes que dependem do negócio para viver e não estão sendo socorridos como os grandes fast food.
As grandes cadeias de Fast Food estão sendo socorridos pelo capital, porém estão demitindo aos milhares, mas já demitiram mais de 600 mil pessoas, de acordo com projeção da ANR (Associação Nacional de Bares e Restaurantes). Segundo o presidente da ANR, Cristiano Melles, as demissões do setor no Brasil podem girar em torno de 600 mil a até 800 mil, que reúne redes como McDonald’s, China in Box e Viena.
Essas multinacionais já exploram seus empregados com baixos salários, lugares insalubres para trabalhar e agora com apenas 10 dias de isolamento social já demitiram 600 mil funcionários, grupos como MC’Donald’s e Madero, esses grandes grupos que deveriam assegurar os empregos, pois anualmente tem cifras astronômicas.
Essa semana o Grupo Madero que tem com um dos donos o apresentador da globo e a nova vedete política da direita, Luciano Huck demitiu 600 funcionários em um único dia.
Essas multinacionais estão recebendo ajuda governamental, porém estão demitindo,pois somente visam preservar seus patrimônios, mesmo querem meter a mão no dinheiro do estado para proteger o seu capital. Para receberem o dinheiro deveriam em contrapartida preservar os empregos dos milhares de funcionários. É preciso que os trabalhadores tenham estabilidade no emprego diante dessa pandemia.
São milhares de trabalhadores nestas condições, portanto, é necessária uma política, juntamente com o conjunto dos sindicatos classistas e de luta, incluindo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para organizar um programa que, em primeiro lugar, garanta os empregos de todos os trabalhadores, que se organizem turnos de trabalho, reduzindo a jornada, sem que seja reduzido o salário, nenhuma demissão dos trabalhadores.