Entra ano e sai ano a política de ataques dos banqueiros golpistas aos trabalhadores não para de crescer. Todos os dias chovem denúncias dos bancários das péssimas condições de trabalho nas agências bancárias sofrida pelos trabalhadores.
Com o golpe de Estado aumentou sobremaneira o assédio moral executado pelos propostos dos banqueiros nas dependências bancárias, para que os funcionários, na maioria dos casos, aumentem as suas metas de venda de produtos, o que tem levado um aumento considerado de adoecimento dos trabalhadores, tanto no aspecto físico, quanto no aspecto psíquico. A situação piora ainda mais quando se trata de trabalhadores oriundos de bancos liquidados e absorvidos por outros bancos, como é o caso do Baneb (Banco do Estado da Bahia), adquirido pelo Bradesco. Esses trabalhadores, além de estarem sendo jogados no olho da rua, em massa, através dos famigerados PDVs (Plano de Demissão Voluntária), aqueles que permanecem no banco estão submetidos às piores situações de superexploração e sofrem sistematicamente, pelos chefetes de plantão, assédio moral por apenas ser funcionários oriundos de outros bancos.
Recentemente uma funcionária do antigo Baneb foi discriminada pela sua gerente que a chamava de “esnobe”, “improdutiva” e de “velha”. Segundo a empregada, não só ela vem sofrendo esse tipo de conduta por parte da direção do banco, mas o conjuntos dos trabalhadores oriundos do banco adquirido. Estão sendo alvo de desconfiança e de comentários depreciativos, estão sendo tratados pior do que os funcionários do Bradesco. Se os funcionários do Bradesco, que já são tratados como lixo pelos banqueiros, imaginem só o que se passa com esses trabalhadores que vieram de outros bancos adquiridos no processo de privatização dos bancos estaduais!?
Os trabalhadores e suas organizações devem se preparar, através dos seus próprios métodos de lutas: greves, mobilizações de rua, ocupações, etc. para barrar os ataques da direita golpista, que pretende aumentar a ofensiva, com métodos cada vez mais fascistas, contra a classe trabalhadora em consequência da crise capitalista mundial.
Organizar, imediatamente, comitês de luta em todas as dependências bancárias para barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos. Fora Bolsonaro e todos os golpistas, eleições Gerais já.