Um ano depois da Lava Jato ter sido completamente desmascarada com a exibição de áudios revelados pelo portal The Intercept Brasil que comprovaram que a operação nunca passou de uma organização criminosa planejada e orientada nos Estados Unidos da América, ela volta à carga.
Como um instrumento fundamental do golpe de Estado, a Lava Jato organizou a prisão de
centenas de pessoas sem nenhuma prova, bilhões de reais foram para as contas administradas pelos procuradores golpistas, um deles Deltan Dallagnol; centenas de delações premiadas forjadas obtidas através de tortura e acordos para incriminar petistas em especial o ex-presidente Lula, delações que se comprovaram sem uma provamas não possuem nenhuma prova.
Ela que já destruiu as principais empresas nacionais e que estavam entrando em outros países da America Latina, África e até mesmo nos EUA, como a Odebrecht, JBS e do Sistema Petrobras, agora volta a tona, em meio a maior crise do governo Bolsonaro e pretende agora destruir a Eletronuclear, para facilitar o caminho da privatização total da empresa, com mais milhares de desempregados e casado com a privatização da água no país.
O novo ataque que se inicia, com o álibi de investigar fraudes na Eletronuclear ataca o ex-ministro de Minas e energia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2005 e 2007, Silas Rondeau. De imediato a operação imperialista pediu o sequestro de R$ 207 milhões em bens dos envolvidos e de suas empresas, por danos materiais e morais.
O juiz federal golpista Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu, ao todo, 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos Estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal.
Entre os mandados de prisão estão também o ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O parlamentar foi acusado de receber R$ 3 milhões em propina junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá, que é outro alvo da operação desta quinta-feira. Também foi presa Ana Cristina Toniolo, filha de Othon Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear.
O mesmo esquema da ditadura militar foi usado para obter as chamadas delações premiadas. Através de tortura e pressões psicológicas, empresários lobistas, envolvidos em algum esquema, delatam o que a Lava Jato quer ouvir para terem minimizadas suas penas, ou até mesmo ficarem livres. A receita da delação premiada dessa vez se utilizou da colaboração premiada dos lobistas Jorge Luz e o filho, Bruno, ligados ao PMDB, que haviam sido presos em 2017, nos EUA, em Miami por ordem da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR. As delações foram homologadas pelo ministro Edson Fachin.
Em janeiro deste ano foi firmado acordo de “cooperação” pelo governo golpista de Bolsonaro com a imperialista Westinghouse junto a Eletronuclear. Esta empresa norte-americana já é uma das grandes interessadas em mais uma fraude da lava jato.
A operação imperialista Lava Jato, que se iniciou com o golpista Sérgio Moro treinado pelo imperialismo para, com toda espécie de fraude, ser a ponta de lança importante para o golpe de Estado. Agora procura se rearticular para continuar a trabalhar em benefício dos interesses capitalistas internacionais que estão de olho na energia nuclear brasileira, buscando a sua privatização.
A luta pela derrubada de Bolsonaro e de todos os golpistas também passa pela extinção imediata da lava Jato, operação traidora dos verdadeiros interesses nacionais e responsável pela demissão de milhares de trabalhadores nos últimos quatro anos.
