Banqueiros e a justiça golpista, através do Ministério Público e o sindicato patronal organizam um genocídio em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro. A ordem é voltar as aulas imediatamente ou, no máximo 10 dias. Crianças, jovens, adultos, professores e servidores precisam tomar ônibus lotados, movimentar o comércio de materiais escolares, roupas, uniformes, e alimentos entre outros.
Os grandes capitalistas têm pressa e, não importa se vai haver um genocídio premeditado. Essa política genocida só pode ser barrada se servidores, pais, alunos, professores e a população em geral, que todo o povo se mobilizarem para impedir esse crime.
O mais escandaloso é que a medida de volta as aulas promovida pelo Ministério Público e, foi atendido pelo juízo da Vara da Juventude, da Infância e do Idoso, estando determinado ao município de Teresópolis o retorno das aulas presenciais nas creches e escolas do ensino infantil e, ainda, nas escolas do ensino fundamental, públicas e privadas, de Teresópolis, no prazo de dez dias.
Em plena pandemia em que já morreram 144 pessoas na cidade e, contaminados já alcançam 6822 munícipes, soma-se a esse fato de que já não há mais leitos para infectados pela Covid-19 em Teresópolis. Sem vacinas, sem medidas eficazes e com todos os índices e documentos oficiais, inclusive, indicando a necessidade de isolamento ainda mais radical, a Juíza diz que precisam convivência comunitária”.
O cinismo da decisão, da juíza Vania Mara Nascimento Goncalves – Juiz Titular da Vara, apontou para a necessidade de cessar-se a situação de risco que está configurada, “já que violados direitos fundamentais de crianças e adolescentes, não só à educação, mas também à saúde, à convivência comunitária e escolar, à cultura, ao lazer, à liberdade e à dignidade, estabelecendo que as unidades de ensino deverão observar protocolos sanitários aplicáveis ao retorno das atividades presenciais nas escolas”.
A medida arbitrária causou revolta na população e o Sindicato dos professores e Servidores já mobilizam para barrar a medida. Pressionado pela população e pelos profissionais a Prefeitura disse que vai recorrer da decisão e que não teria data para reabertura.
Pressionado pela população, em áudio endereçado aos professores, creditado ao secretário de Educação do município, professor Alvaro Chrispino, informa que o município não vai se programar para atender a decisão e sim recorrer dela, porque a decisão do juízo iria contra a “posição, orientação e decisões e práticas” tomadas pela secretaria de Educação.
A medida pode agravar o estado de calamidade já vive o Município de Teresópolis. A população, sindicatos, pais, alunos, servidores e comunidades organizadas devem ganhar as ruas em protesto para barrar a intenção dos banqueiros e golpistas em colocar em curso mais um genocídio.