Na última quinta-feira (23), no município de Guarantã, interior de São Paulo, 350 trabalhadores do frigorifico Frango Nordeste fecharam a Rodovia Prefeito Américo Augusto Pereira (SP-333), próxima da cidade. O protesto foi realizado após um mês da interdição pelo Ministério da Agricultura, por irregularidades diversas.
Os trabalhadores temem o calote dos patrões quanto aos salários, uma vez que o abatedouro não está produzindo, mais ainda, que venham a ser demitidos por conta do sucateamento, tanto de seus produtos quanto das péssimas condições de trabalho, coisa que a imprensa local, sempre e em defesa dos patrões procura ocultar sobre o principal motivo da paralisação.
Guarantã tem mais de seis mil e seiscentos habitantes e não tem muita opção de emprego. O frango Nordeste, um dos principais polos industriais que, tem 300 funcionários diretos, que incluindo seus familiares chega a cerca de 1.200. São 18,2% do total de habitantes dependentes deste frigorifico.
Esta é a prática corriqueira dos patrões, ou seja, quem tem que pagar por suas irresponsabilidades são os trabalhadores e seus familiares.