Reconhecido como uma das maiores ou talvez a maior revelação do surfe brasileiro dos últimos tempos, Gabriel Medina faz parte do Brazilian Storm (Tempestade Brasileira) – termo criado pela imprensa norte-americana se referindo aos principais atletas do surfe brasileiro na atualidade.
Após ficar em 9º lugar em Hossegor, Medina se configura como o único com chances matemáticas de sair de Peniche, em Portugal, com o troféu de campeão mundial na mão e garantir sua classificação para os jogos olímpicos de Verão de 2020, em Tóquio, combinado a estreia do surfe como esporte olímpico. A etapa de Portugal, que teve início às 4h de hoje, é a 10ª e penúltima da WSL, a Liga Mundial de Surfe.
Assim como Medina (48.015 pontos), outros dois brasileiros disputam duas vagas para a Olimpíada de Tóquio. Com Filipe Toledo (45.730 pontos) na segunda colocação e Ítalo Ferreira na quarta (42.400 pontos)– após ter ficado em vice na França, os atletas têm mostrado alto nível e dado um verdadeiro caldo nos gringos.
Embora oito surfistas ainda tenham, matematicamente, a chance de ganhar o título, considerando a atual fase de Medina, os cálculos podem não representar a dificuldade em que os rivais do brasileiro encontrarão pela frente.
Para que Gabriel Medina seja campeão em Peniche, a situação se resume da seguinte forma:
Se Medina vencer a etapa de Portugal:
– Filipe Toledo tem que ficar no máximo em 9º
– Ítalo Ferreira tem que ficar no máximo em 3º
– Jordy Smith (AFS) e Kolohe Andino (EUA) ficam fora da briga
Se Medina for vice da etapa:
– Filipe Toledo precisa ficar no máximo em 17º
– Ítalo Ferreira tem que alcançar no máximo a 9ª colocação
– Kolohe Andino (EUA) e Jordy Smith (AFS) precisam alcançar no máximo a 5ª colocação
Caso Medina fique em 3º ou pior, a decisão do título vai para Pipeline, no Havaí.