Conforme se agrava a crise do capitalismo, a burguesia vai deixando claro que reserva à classe operária somente o papel de mão de obra, retirando do povo qualquer direito que não seja o de produzir sob condições desumanas.
No Estado de São Paulo, onde a direita governa há décadas, o orçamento da cultura caiu pela metade nos últimos anos: em 2010, o orçamento equivalia a 0,71% do orçamento total; em 2014, 0,57%; em 2016, 0,40%; e, em 2019, a previsão é de 0,35%. Em 2018, a verba para a área foi de R$ 758 milhões; em 2019, originalmente foram destinados à pasta R$ 647,2 milhões, mas com o contingenciamento de 22,95% anunciado pelo governo, o valor é reduzido em cerca de R$ 148 milhões, chegando a R$ 498,7 milhões.
Entre os projetos que podem sofrer cortes este ano estão a Osesp, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu da Casa Brasileira, o Museu da Imagem e do Som, o Museu do Futebol, o Museu do Café, a Escola de Música do Estado de São Paulo, o Theatro São Pedro, as Fábricas de Cultura e a São Paulo Companhia de Dança.
A direita opera em todos os lugares para destruir a cultura popular e a cultura em geral. Desde as tradicionais expressões artísticas até as mais espontâneas manifestações de rua. A perseguição à arte e à cultura e mais uma forma da burguesia calar o povo e mantê-lo de cabeça baixa. A direita é contra a cultura.
É preciso revidar esses ataques intensificando as manifestações e as denúncias do caráter fascista dos governos dos golpistas que não fazem nada além de agredir e restringir a liberdade do povo.