Da redação – Na tarde deste domingo (31), centenas de pessoas se reuniram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, em um ato convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO) para manifestar o total repúdio da população contra as celebrações do golpe militar fascista de 1964 feitas pelas Forças Armadas, atendendo às ordens do presidente ilegítimo e entreguista Jair Bolsonaro.
Militantes do PCO, do PT, do PCdoB, de outros coletivos e movimentos de esquerda, bem como das torcidas organizadas Democracia Corinthiana, do Corinthians, e Porcomunas, do Palmeiras, participaram do ato, mostrando que é preciso a unidade da esquerda nas ruas, nas fábricas, nas universidades, nos bairros, organizando uma verdadeira oposição ao governo que surgiu de uma fraude eleitoral, no sentido de derrubá-lo.
A manifestação em São Paulo, bem como as outras manifestações que ocorreram por todo o Brasil, expressou, uma vez mais, a tendência de radicalização dos trabalhadores e sua completa indignação com o governo de extrema-direita e o golpe em seu conjunto. Durante todo o ato houve gritos, em coro, de “Fora Bolsonaro” e “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”, bem como gritos pela liberdade do ex-presidente Lula, preso político do regime golpista, cuja prisão completará um ano no próximo dia 7, quando haverá novos atos em São Paulo, na mesma Avenida Paulista, e em todo o Brasil, pela imediata libertação de Lula.
Os companheiros da Democracia Corinthiana produziram um boneco do fascista Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável por algumas das piores torturas cometidas pelos militares durante a ditadura e referência para Bolsonaro. O boneco foi queimado com muitos aplausos dos manifestantes.
No ato deste domingo, os militantes do PCO, como sempre, organizaram sua banquinha para vender materiais como livros, revistas, jornais, camisetas, bonés, botões e muitas outras coisas. Também venderam jornais, entregaram panfletos e adesivos com os dizeres Fora Bolsonaro e Liberdade para Lula. A Banda Revolução Permanente, composta por militantes do Partido, também se apresentou e foi muito bem recebida pelos manifestantes.
Muitos militantes da esquerda também tomaram o microfone para falar aos presentes. Dentre eles, o companheiro Antonio Carlos, dirigente da Corrente Sindical Educadores em Luta, do PCO, que fez um discurso convocando a esquerda e o movimento popular a se organizar para ampliar as ações contra o golpe e o movimento em seu conjunto.