No dia 26 de novembro, os professores do estado do Rio Grande do Sul realizaram uma assembleia na Praça da Matriz. O ato foi duramente atacado pela tropa de choque da Brigada Militar. A repressão ocorreu após os educadores aprovarem a continuidade da greve.
Um conjunto de professores seria recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian (PP), mas foi recebido, na verdade, com gás de pimenta. O grupo de professores entraria na sede do governo para entregar um documento, porém foram impedidos.
Quando alguns professores ficaram indignados e tentaram entrar no Piratini, a polícia com sua truculência usual foi pra cima dos professores com gás de pimenta e golpes de cassetetes. Um absurdo, pois trata-se de um prédio público. O sindicato Cpers e sua presidente Helenir Aguiar Schürer estavam presentes e foram também agredidos brutalmente pela polícia fascista. Diversos professores ficaram feridos.
É assim que os governos fascistas, inimigos da população, tratam os professores e todos os trabalhadores que se levantam para reivindicar seus direitos, ou apenas para serem recebidos por alguma autoridade.
Esse é um recado dos golpistas para que a população e, principalmente, o funcionalismo público, não se levante contra as barbaridades que os Estados querem fazer com as aposentadorias dos trabalhadores. Contra a repressão da direita os trabalhadores devem criar comitês de auto-defesa para se defender das atrocidades que estão por vir, principalmente depois do golpe de 2016.
Na semana passada o governo ilegitimo de Bolsonaro, anunciou que vai aumentar à repressão nas manifestações colocando o exercito em ação, pois como está ocorrendo na América Latina, sabe que aqui a temperatura vai esquentar também.
Então, diante disso os trabalhadores devem criar esses comitês, pois o que se desenha no horizonte e repressão à todo o funcionalismo que se levantar contra seus algozes.