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Ninguém larga o poder devido a um movimento pacifista: as revoluções são o motor da história

A ofensiva dos golpistas brasileiros contra os trabalhadores só poderá ser freada de uma única maneira: por meio da ação revolucionária das massas.

Por mais que o governo Bolsonaro já tenha se mostrado um capacho dos capitalistas norte-americanos e um inimigo dos brasileiros, que são considerados, em sua maioria, “bandidos” ou “terroristas”, setores da esquerda nacional se recusam a organizar uma movimento real para enfrentar a direita. Ao invés disso, apostam em soluções pateticamente ineficientes, como a “frente ampla”, isto é, a frente com setores da burguesia ou até mesmo das Forças Armadas, e a atuação parlamentar.

A substituição da mobilização dos trabalhadores por qualquer outra medida é uma capitulação diante dos interesses da burguesia. Nesse sentido, o pacifismo não pode ser considerado um método de luta política da classe operária: em todos os momentos em que o pacifismo se impôs enquanto alternativa à revolução, os trabalhadores foram derrotados. E nesse sentido a política da esquerda contra o armamento é mais um grave erro.

Dois exemplos históricos são frequentemente citados para comprovar uma suposta viabilidade do pacifismo: o da Índia e o da África do Sul. No entanto, nenhum desses exemplos condiz com a realidade: por trás do pacifismo de Gandhi, na Índia, e de Mandela, na África do Sul, havia um movimento gigantesco e violento da população – inclusive, em sua juventude, o próprio Mandela participou do movimento armado contra o Apartheid branco em seu país. Foi o ódio revolucionário que expulsou os ingleses da Índia e que pôs fim ao apartheid na África do Sul.

As figuras pacifistas, além de serem insuficientes para levar os trabalhadores à vitória, acabam servindo para que a burguesia, em momentos de crise, consiga frear as tendências revolucionárias dos trabalhadores. Se ser pacifista é permitir que aqueles que torturaram o povo de um país durante séculos permaneçam impunes e possam, no futuro, conspirar novamente contra esse povo, então o pacifismo é uma política suicida.

Não é possível romper com o domínio dos países imperialistas, dedicados a saquear todas as riquezas do mundo, se não for por meio da força. Na há outra saída: a vontade dos povos explorados deve ser imposta na marra, na luta real contra as classes dominantes.

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