Ontem, dia 26 de agosto, os professores mineiros, do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), tiveram as aulas suspensas, por causa de um ato convocado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute).
O ato foi convocado, pois a secretaria de educação quer fechar milhares de salas, chamam de “união de sala”, mas os profissionais sabem que é a superlotação das salas de aula.
Com o fechamento de salas, é reduzido o número de aulas, com isso, o número de professores. O desemprego já chegou na casa dos milhões. O governo que promover mais desemprego na categoria.
Em todo país, os professores sofrem com salas superlotadas e ainda com a adição de crianças com as mais diversas necessidades de atendimento, individualizado e especializado, sem contar a falta de investimentos em materiais, equipamentos, tecnologia e formação pedagógica específica dos profissionais, somados aos baixos salários, que levam os docentes a trabalhar em várias redes e com cargas horárias que de longe ultrapassam o mínimo estabelecido na Constituição Federal, que é de 44 horas semanais.
A situação atual dos professores a nível nacional é de calamidade pública, baixíssimos salários, pressão de chefias por metas impossíveis de buscar frente a total falta de investimento público na qualidade do ensino, levando ao adoecimento constante do professorado, que não aguenta física e psicologicamente todo esse caos no qual são jogados.
É necessária a mobilização das comunidades escolares contra mais este crime que atinge em cheio os setores mais necessitados da população.
Para fortalecer essa proposta, a Corrente Educadores em Luta\PCO convida a todos os educadores a participarem da reunião do Coletivo Sindical, todos os sábados às 16hs via Zoom ou presencial na Rua Serranos,90 Vila Bosque, perto do Metro Saúde, em São Paulo.