Na quinta-feira (9), a Rússia concordou em retirar suas tropas e guardas de fronteira de regiões na Armênia, revelou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. A decisão não afetará os quartéis militares russos ao longo da fronteira da antiga república soviética com a Turquia e o Irã, acrescentou ele.
Na quinta-feira, a Interfax citou Peskov explicando que “no outono de 2020, a pedido da Armênia, nosso pessoal militar e guardas de fronteira foram destacados para várias regiões armênias.” Ele confirmou que o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan havia “dito que hoje, devido às circunstâncias diferentes, não há mais tal necessidade [para o destacamento], então o presidente [Vladimir] Putin concordou, e a retirada de nosso pessoal militar e guardas de fronteira foi acordada”.
O tópico foi discutido durante uma reunião entre os dois líderes em Moscou, onde representantes dos Estados-membros da União Econômica Eurasiática (UEE) se reuniram na quarta-feira (8).
Segundo Peskov, “a pedido da Armênia, nossos guardas de fronteira permanecerão nas fronteiras armênio-turcas e armênio-iranianas”. No mesmo dia, o chefe do partido governante da Armênia, Aik Kondzhoryan, confirmou que ambos os países haviam chegado a um acordo.