Dados recentes do Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo mostram que em 2018, das 129.045 licenças que foram concedidas a professores da rede estadual de ensino, 53.276 (41,28% do total) ocorreram devido a transtornos psicológicos e comportamentais.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados em 2017, 5,8% da população nacional sofre de depressão, o que representa 11,5 milhões de pessoas, enquanto 9,3% vivem problemas de ansiedade (18,6 milhões de pessoas em números absolutos).
Sabe-se que a sociedade capitalista é doente como mostra os dados da OMS, mas os professores, devido à profissão, tem os sintomas já existentes na sociedade agravados.
Praticamente todas as escolas têm condições insalubres, pois nas escolas e principalmente nas salas é um barulho acima do permitido, número excessivo de alunos, falta de ventiladores, falta de material didático e até carteiras.
De tudo falta nas escolas, desde professores e outros funcionário. Um problema alarmante é a falta de funcionários para limpar as salas em a troca de turnos, pois da manhã pra tarde só teriam 10 minutos para executar a tarefa. Um absurdo que estressa todos os funcionários da educação.
Esses dados são apenas um retrato da realidade, pois há diversos professores que estão trabalhando doentes ou se automedicando. Há muitos professores com doenças psicológicas que têm a licença médica barrada pela Secretária de Educação.
Diante de todas as barbaridades cometidas pelos golpistas contra os professores paulistas, devemos mobilizar os professores para reverter essa situação nefasta, por uma greve geral da educação por tempo indeterminado. Fora Doria! Fora Bolsonaro! Fora todos os golpistas!