Seguindo a relação de submissão que o governo Bolsonaro tem pelos países estrangeiros, principalmente com os EUA, a principal empresa estatal do Brasil, a Petrobrás, aos poucos vem sendo desmontada, a fim de privatizar diversos setores seus. Dando prosseguimento ao plano das privatização que Bolsonaro prometeu, agora 8 refinarias estão em processo de compra por alguma empresa provavelmente estrangeira.
Esse processo de vendas tem sido acelerado pela instituição golpista STF, dando aval pras vendas sem serem discutidas no Congresso. Realmente, não é algo de se surpreender vindo de uma instituição golpista, que trabalha para encarcerar pessoas sem provas.
Desta forma, dois pontos básicos precisam ser rapidamente explicados para entender o problema nessa privatização.
Primeiro, sendo uma empresa estatal, tendo que atingir os interesses da população brasileira, o governo tem total autonomia para controlar os preços dos combustíveis, sem visar lucro. Já com as refinarias sendo privatizadas e a Petrobrás já não mais participando de todo o processo de produção, o controle dos preços que chegam às bombas nos postos de gasolina, já não tem mais como serem controladas pelo Estado, então os preços podem aumentar ou subir de acordo com as flutuações do mercado.
Além disso, se o preço do combustível sobe, tudo que é transportado por caminhões, ônibus, carros etc., também terão seus preços inflados. Como sempre, quem vai pagar isso é a população mais pobre, é a classe trabalhadora, que vai ter seu poder de consumo totalmente reduzido. Pode não aparentar, mas isso impacta em diversos setores da sociedade, com o preço mais alto do combustível, as pessoas tendem a diminuir e limitar suas saídas de casa, tendem a passear menos, viajar menos, consumir menos e assim prejudicar todo um ciclo.
É urgente que o povo saia às ruas para gritar o Fora Bolsonaro, que vem sendo cada vez mais o clamor popular, esperar até as eleições de 2022 é minar todas as chances que a classe trabalhadora tem de viverem dignamente. É hora dos sindicatos, movimentos sociais, estudantes, pressionarem o governo de golpistas até saírem e revogarem todas as ofensivas de repressão e exploração da classe trabalhadora.