Os dirigentes sindicais do Correios que controlam sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro ligados à “federação fantasma” (Findect), criada para dividir os trabalhadores dos Correios que em nível nacional há 30 anos se organizam na Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), se recusam a unificar a luta da categoria contra os ataques do governo golpista Jair Bolsonaro através de uma greve a ser deflagrada no próximo dia 3 de setembro de 2019.
Mostrando serem capachos da direção da ECT, mesmo após declaração do general golpista, Floriano Peixoto, que não quer negociar e que vai retirar os benefícios e direitos dos trabalhadores dos Correios, os sindicalista da federação fantasma, propuseram convocar assembléia nas bases de São Paulo e Rio de Janeiro somente oito dia depois, em 11 de setembro, da deflagração de greve da Fentect ( Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios). Mostrando claramente que querem dividir a categoria.
Nem mesmo com a ameaça da extinção da empresa através da privatização da ECT, os sindicalistas de São Paulo ligados ao PC do B, conseguem se colocar alinhados aos interesses dos trabalhadores ecetistas.
Diante da gravidade da situação, com a declaração de guerra do general Floriano Peixoto, é necessário que a os ativistas de base, as oposições do sindicato de São Paulo e Rio de Janeiro e a Fentect mobilizem os trabalhados dessas regiões que representam mais de 30% da categoria dos Correios para a realização de assembleias de deflagração de greve imediatamente após a deflagração de greve nas bases sindicais dos sindicatos filiados a base de Fentect.
Os trabalhadores das bases do Rio de Janeiro e São Paulo, formam um setor muito combativo da categoria. A diretoria desses sindicatos está tentando dividir e “amarrar” os trabalhadores para o general e todo o governo ilegítimo de Bolsonaro “bater”, com milhares de demissões, cortes de benefícios conquistados com muita luta e a privatização da ECT.
A greve contra o governo Bolsonaro e sua política de privatização, é uma questão de vida ou morte para os trabalhadores dos Correios, a mais importante da história, portanto não cabe vacilos diante daqueles que sempre traíram os trabalhadores.
Chegou o momento de levantar os trabalhadores dos Correios de todo o País e os ecetistas das bases de SP e RJ não podem ficar de fora. A mobilização da maioria dos mais de 100 mil ecetistas, em todo o País, é uma arma poderosa, inclusive, para impulsionar a mobilização de outras categorias ameaçadas pelas privatizações, como petroleiros, bancários, eletricitários etc. E o conjunto dos trabalhadores contra o governo ilegítimo de Bolsonaro, que está destruindo o País e massacrando os trabalhadores, através da luta pelo “fora Bolsonaro!”.
É necessário transformar essa greve de campanha salarial em uma greve de defesa da empresa pública estatal contra a política de distruibuição e dilapidação do patrimônio público realizada pelo governo golpista e fraudulento do facista Jair Bolsonaro, para isso a greve tem quer ser forte, com 100% das regiões do País participando da mobilização e com a ocupação dos prédios da ECT.
Uma poderosa e combativa greve dos Correios, pode resgatar a tradição de luta da categoria e ser uma uma alavanca na luta nacional contra o governo golpista através de eixos que sirvam aos interesses dos trabalhadores na etapa atual: Fora Bolsonaro e todos os golpistas, anulação da criminosa operação lava jato, liberdade de Lula, já, Eleições Gerais, com Lula candidato.