Está marcado para o próximo dia 07 de novembro, mais um ato, no país inteiro, dos trabalhadores das empresas estatais, que estão correndo um sério risco de privatização.
O ato, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), dá continuidade a uma série de atividades e mobilização contra as privatizações do governo ilegítimo, Bolsonaro, que vem realizando uma política de total submissão aos países imperialistas, com a entrega do patrimônio do povo brasileiro para meia dúzia de capitalistas e banqueiros, principalmente, internacionais.
Os bancários, dos bancos públicos, irão se somar a mais esta atividade em resposta a gigantesca ofensiva da direita golpista na tentativa de pavimentar o caminho para a privatização através das reestruturações, pela qual passam os principais bancos públicos do país, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com demissão em massa, fechamento de centenas de agências de departamentos, aumento das terceirizações, rebaixamento salarial, venda das subsidiárias, ataques aos planos de saúde e previdenciário, descomissionamentos, transferências compulsórias de funcionários, sucateamento; enfim, uma infinidade de arbitrariedades somente vista no governo, também neoliberal, FHC (PSDB), na década de 1990, quando privatizou a maioria das empresas estatais, incluindo quase todos os bancos estatuais, tendo como os mais significativos a venda, a preço de banana para os banqueiros imperialistas espanhóis do Santander, o Banespa, um dos maiores bancos do país e, o Banerj entregue para o Banco Itaú. Uma das principais consequências das privatizações foi a demissão de praticamente todos os trabalhadores que compunham o corpo funcional desses bancos na época.
A única forma eficaz de luta, neste momento, para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capachos dos banqueiros e capitalistas estrangeiros. Além disso é necessário reforçar a mobilização em torno do Lula livre Já e do “Fora Bolsonaro, levantando ao mesmo tempo as reivindicações centrais dos trabalhadores diante da crise, como a luta contra o desemprego (pela redução da jornada para 35 h semanais).