Ao decretar o corte de 30% das verbas das universidades e institutos federais, o governo golpista intensificou sua política de destruição do ensino público. Medida que é acompanhada pelos governos estaduais que estão apoiando a “reforma”, mantendo salários dos educadores congelados, cortando verbas das Escolas e Universidades públicas.
O corte de verbas vai afetar a Educação em conjunto, mais a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) já disponibilizou um painel com dados do corte de verbas nas universidades federais. De acordo com o levantamento, o corte varia de 15,82% com a infraestrutura como ocorreu na Universidade Federal de Juiz de Fora, a 53,96%, como na Universidade Federal do Sul da Bahia.
Segundo a Andifes, 398 mil vagas e 5.118 cursos estão ameaçados em razão da retenção das verbas. Até agora o governo liberou, apenas 40% do orçamento das instituições federais de ensino. Com o corte de 30% desse, teremos 3,6 meses sem trabalhar.
Esse é apenas um exemplo do que vai acontecer nas diversas universidade, muitas terão que fechar as portas ou reduzir o ano letivo para um semestre, afetando em cheio o ensino público universitário.
É preciso realizar assembleias por categorias, nas universidades, Escolas e nos bairros para aprovar a greve geral contra o regime golpista, começando pela paralisação do dia 14 de junho.
Nas universidades e instituições federais atingidas pelos cortes, aprovar a greve geral por tempo indeterminado e a ocupaÇão das universidades, exigindo o seu cancelamento bem como as reivindicações do movimento.
Transformar o dia 14 de junho (paralisação nacional) e um dia de assembleias operárias e populares unificadas em todo o País, onde sejam aprovadas a continuidade da mobilização pela derrota total da reforma da Previdência e demais reivindicações, com a realização de uma greve geral por tempo indeterminado.
Essas mobilizações precisam ter um claro eixo politico e se dirigirem contra o regime golpista, cuja derrota é condição sine qua non para barrar a ofensiva contra a Educação e todos os serviços públicos, a economia nacional e as condições de vida e trabalho da imensa maioria da população. Por isso, é preciso levantar como eixos a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas; eleições gerais com Lula candidato, com a liberdade de Lula e todos os presos políticos.