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A CUT aponta às ruas

Concut quer o fim do governo Bolsonaro, Lula livre e eleições gerais

O Congresso da CUT representa um marco na luta contra o golpe de Estado no Brasil

O Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), encerrado na última quinta-feira em Praia Grande no litoral paulista, fez jus ao seu nome: “Lula Livre”.

Marcado por uma contundente caracterização da situação política apresentada na tese central, o Congresso não deixou margens a dúvidas de quais são os eixos fundamentais de luta da maior central da América Latina e uma das maiores do mundo: o Fora Bolsonaro e a Liberdade de Lula, já!

A decisão dos delegados em referendar a tese apresentada ao Congresso é um marco e tem tudo para se transformar em um fator decisivo na luta contra o golpe de Estado no Brasil.

Em primeiro lugar, porque abre um fosso com uma parcela significativa da esquerda pequeno-burguesa brasileira, que tenta desde 2016 “virar a página do golpe”; buscam uma política de conciliação com aqueles que derrubaram Dilma, perseguiram e prenderam Lula, promovendo, com isso, a fraude eleitoral que levou o fascista Bolsonaro à presidência da República.

A decisão do Congresso expressa um repúdio público às tentativas de acordo por parte da direita do PT, PCdoB,  Psol em estabelecer, nos marcos das eleições de 2020, 2022, uma frente de “oposição” com golpistas notórios como Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Temer, Rodrigo Maia, Ciro Gomes, entre outros escroques da política da direita brasileira, os responsáveis diretos por trazerem à cena política brasileira a extrema-direita. Estes e outros são os verdadeiros pais (e mães) de Bolsonaro.

Coloca, também, por terra, a política miúda, defensiva, da esquerda pequeno-burguesa de “lutar” por reivindicações isoladas, um caminho de derrotas diante do golpe e que tem como maior expressão à recusa de levantar o Fora Bolsonaro e a Liberdade de Lula, sob o argumento de que “não é a hora”, “se tirar Bolsonaro vem o Mourão”, entre outros argumentos profundamente capituladores. Ao fim e ao cabo, um complemento da política da burguesia de canalizar a revolta popular para o Congresso e ao calendário eleitoral.

Mas, acima de tudo, o Congresso e suas resoluções expressam a polarização crescente presente entre os explorados do País e a tendência à mobilização das amplas massas para por abaixo o governo fascista e libertar Lula.

Entre outros pontos significativos, o Congresso apontou à necessidade de “duas lutas imediatas e articuladas: a luta pelo fim do Governo Bolsonaro, que significa a queda do bloco político que o sustenta, e não só do presidente” e “a  luta pela consequente restituição da soberania popular, com novas eleições livres, justas e plenamente democráticas, que só podem acontecer com Lula livre e participando ativamente do processo político”. Obviamente que essas “duas lutas imediatas e articuladas” só podem ocorrer no marco da mobilização popular, com as amplas massas tomando as ruas.

Como desdobramento do plano estratégico de lutar pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, lutar pela Liberdade de Lula e a anulação de todos os processos, denunciar as eleições de 2018 como uma fraude e lutar por novas  eleições gerais com Lula candidatos são a expressão de um programa de mobilização e luta, que só pode ser efetivado numa luta aberta contra o golpe e todas as instituições golpistas.

A tese aprovada, em seu ponto Estratégia, que tem como eixos justamente os pontos acima mencionados, levanta, ainda, um problema que será crucial de acordo com a evolução da luta contra o golpe, que é a defesa de uma “Assembleia Constituinte, livre e soberana”, um aspecto fundamental para cancelar tudo o que o golpe produziu e ainda colocar uma questão chave para os explorados, que é a questão do poder, a luta por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

No marco desse amplo debate foram, ainda, aprovadas quatro resoluções apresentadas pela Corrente Sindical Nacional Causa Operária. Duas delas tratando sobre a luta pelo Fora Bolsonaro e a Liberdade de Lula e outras duas da luta contra as privatizações e contra o desemprego, duas questões fundamentais na luta contra o golpe. As duas últimas foram incorporadas ao plano de lutas aprovado no Congresso, com pequenas adaptações.

O Congresso acabou. Agora, mãos à obra!

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