Carlos Bolsonaro, filho do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, postou, em sua conta no Twitter, supostas gravações da portaria do condomínio onde Bolsonaro tem casa, que foi frequentado pelos acusados do assassinato de Marielle Franco na noite do crime. As gravações, contudo, são inconsistentes, já que a primeira possui 11 segundos, quando a planilha que demonstra a duração das gravações mostra que, na verdade, se trata de um áudio de 29 segundos. A segunda também parece ter sido cortada, já que possui 12 segundos na publicação de Carlos Bolsonaro e 27 na planilha.
Isso demonstra como a família Bolsonaro tenta esconder a realidade dos fatos sobre o ocorrido na noite do assassinato. Por que editar um áudio, se ele demonstraria que Bolsonaro não teve envolvimento com o caso? Há algo que a extrema-direita bolsonarista está tentando esconder, tornando ainda mais suspeito o fato de Bolsonaro dizer que havia pegado os áudios da portaria antes que alguém os tivesse adulterado. Pelo visto quem os adulterou foi a própria família do presidente ilegítimo…
A promotoria do caso insistia na ideia de que o porteiro havia mentido sobre Élcio Queiroz ter procurado “seu Jair” na tarde em que o assassinato ocorreu. Porém, comprovou-se mais tarde que uma das promotoras é bolsonarista e havia feito campanha para o presidente nas últimas eleições.
Tudo indica que assim como o ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, havia utilizado a Justiça de maneira ilegal para prender Lula, a família Bolsonaro e seus simpatizantes dentro do Poder Judiciário trabalham para obstruir a investigação sobre o assassinato de Marielle.
Fica cada vez mais evidente que o golpe de Estado de 2016 levou ao poder um fascista ligado às milícias cariocas que assassinaram Marielle Franco e que talvez tenha até envolvimento com o assassinato. A palavra de ordem de Fora Bolsonaro se coloca cada vez mais na ordem do dia, inclusive como Justiça para Marielle Franco.