O presidente do banco espanhol Santander, Sérgio Rial, anunciou, recentemente, para o conjunto dos seus funcionários, um comunicado em vídeo, que as agências do Santander em todo o país terão as suas portas abertas também no sábado.
Segundo o golpista, Rial, as agências serão usadas para uma suposta “educação financeira familiar”, que essa iniciativa tem como finalidade “colaborar para ajudar no crescimento do país”.
Tal justificativa é uma verdadeira conversa fiada, papo para boi dormir. Quem acredita que um banqueiro privado estaria disposto a ajudar no crescimento do país. Principalmente um banco de um país imperialista que vive da exploração, não só do seu povo como, principalmente, dos povos dos países pobres. O que está por trás do atendimento nos finais de semana, todo mundo sabe: é para aumentar os seus lucros às custas da superexploração dos bancários e beneficiar os banqueiros dos países imperialistas que massacram os povos latinos.
É sistemática a política da direção do Santander de passar por cima dos direitos dos trabalhadores (a Convenção Coletiva de Trabalho garante o trabalho de segunda à sexta para os bancários), recentemente a direção do banco determinou que os seus funcionários trabalhassem à noite nas universidades depois do seu horário de trabalho, para captação de novos clientes de vendas de produtos. Tratam os seus funcionários como escravos, conforme relatos dos trabalhadores no setor de telemarketing do banco, que até para ir ao banheiro tem o seu tempo cronometrado.
Há por parte dos banqueiros uma ofensiva gigantesca contra os direitos e conquistas dos trabalhadores. Estão se sentido a vontade depois do processo golpista que culminou com a eleição fraudada de um fascista na presidência da República.