O governo golpista/fascista de Jair Bolsonaro conjuntamente com a direção, também golpista, do Banco do Brasil, aumentam a campanha reacionária e de intimidação aos trabalhadores do BB para a aprovação, em consulta ao funcionalismo, de um novo estatuto para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que na prática visa entregar o plano para os bancos privados e pavimentar o caminho da privatização do banco.
O governo fraudado de Jair Bolsonaro, através da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), conjuntamente com a direção golpista do Banco do Brasil, que deu ampla divulgação ao seu funcionalismo, enviou ofício no último dia 18 de abril à Cassi, na tentativa de intimidar os trabalhadores do banco, o comunicado vai no sentido da possível intervenção da ANS no plano de saúde com a instauração de regime especial de direção fiscal na entidade do estatuto da entidade para sanear os problemas financeiros. Em 2007 foi a mesma conversa fiada, que gerou uma enorme manipulação, e mesmo assim o corpo social rejeitou em três consultas, e só depois de uma intensa campanha o “novo” estatuto foi aprovado.
Agora, mais uma vez, na esteira da tentativa de privatizar o Banco do Brasil – todo mundo sabe que os neoliberais, que ascenderam ao poder de Estado através de um golpe, tem como política favorecer os grandes capitalistas e banqueiros privados em detrimento ao interesse público – querem entregar o plano de saúde dos funcionários do BB que tem, ou seja, intervenção da ANS na Cassi devido ‘a sua suposta crise econômico – financeira. Para que a intervenção tenha efeito é necessário ser referendado pelos demais diretores da autarquia cuja a reunião ainda não tem data marcada.
As ameaças, do governo e da direção do banco, não são uma novidade para os bancários do BB, quando se trata de atacar um patrimônio construído pelos trabalhadores, como é o caso da Cassi.
Nas propostas de mudança do estatuto da Cassi nos anos anteriores a política era a mesma. Em 1996, em plena era privatista de FHC (PSDB) houve uma campanha de ameaças sistemáticas por parte do banco de que a Cassi estava na iminência de uma falência, que era necessário a mudança um rendimento anual que chega a R$ 5 bilhões com cerca de 1 milhão de associados, para os banqueiros privados.
Os bancários do Banco do Brasil devem responder NÃO, quando da votação na “reforma” do estatuto da Cassi. Os trabalhadores e suas organização devem organizar, imediatamente, uma gigantesca mobilização para derrotar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos ao patrimônio dos trabalhadores. A criação da Cassi foi obra da luta dos trabalhadores do BB e cabe a eles o seu gerenciamento e controle. Se há, realmente, um rombo nas contas da Cassi que o verdadeiro culpado, o Banco do Brasil, arque com os prejuízos.