A capital cubana foi palco de um encontro internacional de apoio a Lula e Maduro. O evento denunciou a prisão política de Lula e as intervenções criminosas dos EUA na Venezuela.
Cuba, que vai cada vez sendo mais isolada pelo vizinho imperialista, está ciente do caráter entreguista do regime Bolsonaro, cuja política externa é coordenada desde Washington. Também entende a gravidade da crise na Venezuela que tem sido parceira dos cubanos nos últimos anos.
Entre mais de mil pessoas de 57 países, autoridades cubanas, representações diplomáticas e de movimentos sociais, encontrava-se uma delegação de organizações de solidariedade do Brasil, lideradas pela presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes. “Como brasileira, agradeço do fundo do coração, as manifestações de solidariedade com o nosso povo, que encontram sua expressão maior na campanha pela libertação do presidente Lula da prisão a que foi injustamente condenado”. A dirigente mencionou as manifestações de apoio a Lula durante a marcha do 1º de Maio, que mobilizou milhões de pessoas em todas as cidades cubanas, e a realização da campanha Lula Livre em Cuba. “A solidariedade do povo cubano cala fundo no coração de todo o povo brasileiro e é um estímulo à luta para libertar Lula, síntese dos combates pela democracia em nosso país”, afirmou Socorro.
Ao contrário da esquerda brasileira, que vacila na defesa de Lula e Maduro por não compreender a profundidade do problema internacional, os cubanos, que tem sua existência como país soberano quotidianamente ameaçada pelos EUA, são objetivos nas suas pautas e nas suas lutas contra o imperialismo.