Da redação – O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta quinta-feira (4) a favor do registro de candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG) ao Senado pelo estado de Minas Gerais, cujo protesto veio do golpista Partido Novo atacando sua candidatura. A decisão dos ministros TSE foi unânime, no sentido de ressaltar o que foi decidido no processo do Senado, mantendo os direitos políticos da presidenta cassada.
“A Justiça Eleitoral não tem competência para analisar se decisão proferida pelo Senado está correta ou equivocada. Isso é um assunto que deve ser discutido no STF, e não no TSE”, disse Barroso.
O Partido Novo alegou que o impeachment obriga a suspensão dos direitos políticos por 8 anos, e assim, ela só poderia se candidatar novamente a cargo eletivo a partir de 2024. Uma clara perseguição política para atacar mais uma vez o PT. Além do Partido Novo, a filha de Eduardo Cunha, Danielle Dytz da Cunha, também pediu impugnação de Dilma Rousseff, mencionando “valores de moralidade”.
Além do aumento da perseguição política desse partido dos grandes banqueiros, das instituições burguesas, dos ataques fascistas nas ruas contra o PT, das novas delações sem prova contras dirigentes petistas, é preciso ressaltar que, no TRE-MG, a votação foi apertada contra Dilma, 4×3, e quase retirou a candidata das eleições.
É preciso uma ampla denúncia dessa situação que avança contra os trabalhadores.