Professores de mais de 100 escolas da rede particular de ensino de São Paulo interromperam suas atividades nesta terça-feira 29 e aderiram às manifestações da categoria
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (29), a ampla maioria dos professores da rede particular de ensino de São Paulo, aprovou manter o estado de greve.
O Sinpro-Sp é o sindicato dos professores das escolas particulares, aprovou em assembleia que é preciso manter as cláusulas sociais do Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por um ano. Depois da assembleia, a categoria fez uma passeata da sede da entidade, na vila Clementino, até a Av. Paulista.
Também foi aprovada em assembleia, por milhares professores, que se os patrões não assinarem o acordo na próxima semana, eles vão parar outra vez na próxima quarta-feira (6/6), afirma Silvia Barbara, diretora do pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-SP).
A principal pauta da categoria na campanha salarial em andamento é manter as cláusulas sociais, como férias de 30 dias remuneradas e bolsa de estudo para os filhos dos professores, entre outros.
A greve dos professores naturalmente diz respeito a luta dos trabalhadores em geral contra a nefasta reforma trabalhista que o golpe implementou. É necessário, para a sobrevivência dos direitos dos trabalhadores, derrotar a reforma trabalhista, é para isso derrotar o golpe de Estado.