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O lucro é a lei dos patrões em frigoríficos

Para aumentar cada vez mais as suas contas bancárias, os patrões não se furtam em atacar todas as condições de saúde e trabalho de seus funcionários.

Para tanto, criam suas próprias leis, ou seja, apesar da existência de uma gama de normas de proteção e segurança dos trabalhadores, fazem questão de burla-las sem nenhum constrangimento, desde que seus lucros se mantenham intactos.

Os trabalhadores, neste sentido, são apenas peças que podem ser trocadas, de mesma forma que se troca uma camisa.

Os registros apresentados sobre os acidentes e doenças do trabalho são alarmantes. Segundo o coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Geordeci Menezes de Souza. Representante da CUT no colegiado, ele afirma que o Brasil é o país onde mais se morre e mais se acidenta no trabalho. “Pelos dados oficiais, são 750 mil ocorrências por ano. Mas o número tem de ser multiplicado por três. Ou seja, a gente continua matando muita gente no trabalho”.

Salientar que os frigoríficos, no país, estão em segundo lugar, sendo que, em vários estados, ganha de longe do setor da saúde, considerado como primeiro lugar, é o caso de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, por exemplo.

As principais causas são lesões como cortes, lacerações, feridas contusas, esmagamento, fratura, distensão e torção. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, uma plataforma desenvolvida e mantida pelo Ministério Público do Trabalho em Cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Hoje, ainda existem serras de fita, tanto em frigoríficos como em açougues, além de a maioria dos maquinários carecerem de proteção, a manutenção é praticamente inexistente, como de Samambaia, em Brasília, no Distrito Federal, onde um jovem trabalhador foi triturado por uma máquina por falta de proteção, em um frigorifico do grupo JBS/Friboi, uma verdadeira calamidade.

As normas regulamentadoras são letras mortas para os patrões, são ignoradas totalmente.

É necessária a organização dos trabalhadores dentro das fábricas, juntamente com os sindicatos de luta para por fim as atrocidades impostas pelos patrões.

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