Um dos grupos indústrias mais acionados na justiça por desrespeitar os trabalhadores em relação à saúde e condições de trabalho é, novamente, condenada a pagar multa.
No prazo de quatro anos, a JBS Aves, empresa do grupo JBS/Friboi, localizada na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, foi autuada três vezes, entre 2014 a 2018, na ultima vez foi em agosto deste ano.
Já houve interdição de maquinário, paralisação completa das atividades, além de multas, etc.
A relação realizada pela fiscalização do Ministério Púbico do trabalho consta dos seguintes problemas que persistem até hoje, são eles: ergonomia – frequência de movimentos, apoio de pés, assentos, rodízio de funções, peso de caixas, altura de pallets, pilhas de caixa e bacias, movimentação manual de cargas, distâncias de alcance, e dimensionamento de espaços de trabalho; segurança de máquinas; uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); conforto térmico e acústico; segurança de piso; trabalho em espaços confinados; subnotificação de acidentes de trabalho; além de correta elaboração do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), análise de risco e inventário das máquinas, inexistentes na empresa.
Ficou estipulado, caso haja descumprimento do acordo feito com a JBS Aves através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), multa de 10 mil reais por item não atendido, acrescida de mil reais por trabalhador prejudicado.
Cabe salientar que o grupo JBS/Friboi é, do ramo frigorífico um dos maiores exploradores de seus funcionários, com mais de 34 mil ações e, os maiores em descumprimento de acordos, mantendo os seus funcionários em regime semi-escravo. Para esses patrões gananciosos, que almejam o lucro a qualquer custo, as legislações trabalhistas não são cumpridas.