Os professores da rede estadual de São Paulo de ensino contribuem todos os meses com o IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) que é uma autarquia ligada à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão cujo principal objetivo é prestar atendimento médico aos funcionários públicos estaduais, seus dependentes e agregados, para fazer suas consultas nos médicos e hospitais.
Porém quando precisam dos cuidados médicos, são mal atendidos pelo Hospital Beneficente Universitário (HBU) de Marília, onde os servidores recorrer quando necessitam de urgência e emergência, lá está responsável em atender o IAMSPE.
Na maioria dos dias os servidores demoram de duas à três horas para serem atendidos, mesmo em casos graves, para agilizar os acompanhantes dos doentes precisam brigar para o atendimento ser mais rápido.
Há doentes que deitam nas cadeiras de espera, pessoas vomitando sangue e sendo negligenciados, um caos, quando atendidos os exames são raros e só tem disponível os mais simples.
O IAMSPE repassa por mês ao HBU á quantia de R$ 500 mil, esses hospitais ganham muito e oferecem um atendimento horroroso. O IAMSPE não investe na rede própria como deveria e paga por procedimentos à rede privada conveniada ou em muitos casos, por meio de valores fixos.. Como esses lugares também visam o lucro, são feitos poucos exames, os médicos atendem e passam remédio e mandam embora.
Segundo pesquisa realizada por pesquisadores da USP – Universidade São Paulo, mais da metade dos professores do Brasil estão doentes, as causas são variadas, mas bastante conhecida: excesso de trabalho, salário baixo, pressão da direção, entre outros.
Devido as condições de trabalho, os professores recorrem muito aos médicos, especialista faltam na maioria das áreas, na urgência e emergência são mal atendidos.
O governo do PSDB vem sucateando para privatizar o IAMSPE e a categoria dos professores, atacada sistematicamente pelos governantes da direita, vendo seus salários reduzidos e condições de trabalho destruídas.
Todos esses ataques abertos dos golpistas às conquistas históricas dos trabalhadores estão mostrando como o golpe destrói em um ano conquistas de duzentos anos de luta da classe trabalhadora.
Contra esta política, é preciso mobilizar a categoria, junto com toda a comunidade escolar, por meio da formação de Comitês Contra Golpe em todas as escolas públicas.