Em Marília, interior de São Paulo, algumas escolas fecharam o ensino noturno, neste começo do ano letio é o caso do E.E José Alfredo de Almeida, E.E Vereador Sebastião Mônaco e E.E Antonio de Batista. Ao todo foram mais de dez salas fechadas.
Com dez salas fechadas são mais ou menos 50 aulas à menos, isso, representa quase dois cargos de professores a menos, um absurdo, pois nessas regiões há demandas de alunos para o ensino noturno.
A maioria dos alunos trabalham durante o dia, então se fecham o noturno, obrigam os alunos abandonar os estudos. Essa política é o modelo que os diretores estão seguindo, onde acham que vão manter seus empregos, mas condenam gerações que vão ficar sem o ensino médio.
O ensino noturno é mais caro para o Estado, por isso, andam promovendo seu fechamento em todo o Estado de São Paulo, atualmente podemos contar que das 60 escolas da diretoria de Marília, somente umas vinte contam com o ensino noturno.
Essa é a política dos golpistas eliminar a escola pública no ensino médio, ofertar apenas o ensino fundamental .
O governo paulista fala muito nos índices das escolas, como se procurasse alcançar metas de melhorias dos resultados desastrosos do processo de ensino-aprendizagem e como o caos que reina não fosse um produto direto e perseguido pelo governo inimigo do ensino público e defensor do ensino pago.