Da redação – Nesta terça (6) a popularidade do presidente Donald Trump vai à prova devido as eleições nas quais americanos elegerão nova Câmara, parte do Senado e governadores em 36 dos 50 estados.
Essas eleições são aquelas que ocorrem no meio do mandato e funcionam como uma espécie de teste para o governo. Diante das polêmicas da Casa Branca e da alta polarização, um maior número de eleitores são esperados para comparecer às urnas em comparação com edições anteriores, lembrando que nos Estados Unidos o voto não é obrigatório.
No Congresso, estão em disputa todos os 435 assentos da Câmara e 35 das 100 cadeiras do Senado. As casas legislativas têm eleições a cada dois anos, já que o mandato dos senadores é de seis anos e os dos deputados são de dois.
Trump vem sofrendo, desde sua eleição, uma campanha golpista que pode levar a seu impeachment, caso os democratas conquistem a maioria no Congresso. Até mesmo os republicanos, do próprio partido de Trump, querem derrubá-lo, mas não podem fazer isso se não o partido implodirá. Trump, mesmo com sua política reacionária, não tem total apoio da burguesia porque não representa a ala principal do imperialismo, o capital financeiro. O mais interessante para a burguesia imperialista norte-americana seria um mandatário “puro sangue” de suas políticas, como tentou colocar em 2016 a democrata Hillary Clinton, que perdeu para Trump e abriu uma crise imensa na política norte-americana.