Os prepostos do governo golpista de Michel Temer a frente da direção do Banco do Brasil aumentam os ataques aos trabalhadores no processo de reestruturação que passa a empresa, desta vez são os funcionários que estão lotados nas agências digitais.
Em carta aberta divulgada por um grupo de funcionários que passaram a trabalhar nos escritórios digitais do banco, denunciam a superexploração por qual passam nos seus locais de trabalho, onde o critério adotado pela empresa é pela obtenção do lucro a qualquer custo passando por cima dos direitos dos trabalhadores sem que se tenha um mínimo critério para o desenvolvimento adequado de método de trabalho.
Na carta tem como título “Somos mais que resultados” já deixa claro o que vem acontecendo nos escritórios digitais. Se manifestam sobre o modelo de gestão utilizado pelo banco. Desclassificação e rebaixamento de funcionários, não há suporte devido de treinamento, já que se trata de um novo modelo de agências, sobrecarga no acúmulo de diferentes funções em que o funcionário é submetido a trabalhar com quatro tipos de mídias simultaneamente (telefone, chat, email e GAT), cada trabalhador fica responsável pelo atendimento de mais de 800 pessoas, assédio moral pelo o cumprimento de metas, etc.
O que vem acontecendo no BB é a mesma política que está em desenvolvimento nos demais bancos, tanto públicos quanto os privados.
É necessário organizar imediatamente em toda a categoria uma reação, junto com os demais trabalhadores, colocar nas ruas uma intensa mobilização contra o golpe, para derrotar a ofensiva dos banqueiros e seus governos.