Os banqueiros golpistas do Itaú/Unibanco são os maiores perseguidores de trabalhadores que adquirem problemas de saúde em conseqüência do trabalho. Além de demitir os funcionários que retornam ao trabalho após licença saúde, demite aqueles que desenvolveram problemas relativos a esforço repetitivo (LER/Dort) na empresa.
Funcionário do banco Itaú que desenvolveu tenossinovite, lesão por esforço repetitivo (LER/Dort), devido às características do seu trabalho de digitação, mesmo com a apresentação de vários atestados médicos devido às dores referente a sua lesão que o limitava no seu desempenho, os chefetes puxa-saco o pressionavam para que mantivesse a produção. Esse trabalhador recentemente foi jogado no olho da rua com a alegação dos banqueiros que a sua produção não obtinha os mesmos resultados dos demais trabalhadores.
Os banqueiros, setor mais parasita da economia, vêm sistematicamente aumentando os seus lucros às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população. Atuam como verdadeiros carrascos para com os funcionários através da política de arrocho salarial, demissões em massa, assédio moral, etc.
O fato da demissão relatada acima é mais um dentre as centenas de milhares que acontecem todos os anos fruto da política dos banqueiros que visam única e exclusivamente a obtenção de lucro passando por cima dos direitos e conquistas dos trabalhadores.
Com a destituição de um governo legitimamente eleito com mais de 54,5 milhões de votos através da farsa do impeachment comprado como parte do processo golpista, que teve na figura do Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) um dos principais financiadores, vem aumentando o aprofundamento dos ataques dos banqueiros a categoria bancária. No atual momento os trabalhadores bancários, tanto de bancos privados quanto de bancos públicos, estão passando por uma etapa de maior ataque à categoria, comparável à famigerada era FHC (PSDB) em que os bancários foram duramente atacados, o que levou a índices recordes de suicídios na categoria.
Os bancários devem organizar imediatamente uma reação aos ataques dos banqueiros através de uma ampla mobilização de toda categoria nacionalmente, que tenha como ponto principal a derrota do golpe pela anulação do impeachment comparado e de todas as medidas do governo golpista de Michel Temer.