Mahmoud Mardawi, um alto funcionário do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) negou no domingo as alegações falsas sobre o processo de negociação do cessar-fogo e a posição do movimento sobre o desarmamento. Mardawi afirmou que o que foi publicado é “completamente infundado e visa distorcer a posição e confundir a opinião pública”, pedindo à imprensa que garanta precisão e credibilidade na forma como lida com as declarações e evite cair em rumores e em fontes anônimas falsas. Ele enfatizou a importância de obter informações e declarações dos canais oficiais do movimento Hamas.
Mais cedo, vários órgãos haviam afirmado que um líder do Hamas os havia informado sobre o acordo do movimento de entregar suas armas a um órgão palestino-egípcio sob supervisão internacional.
A resposta oficial do movimento à proposta de cessar-fogo de Trump concordou com a entrega de todos os prisioneiros israelenses, conforme o acordo de troca descrito na proposta, mas condicionou “outras questões, relativas ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos inalienáveis do povo palestino, a uma posição nacional unificada e de acordo com as leis e resoluções internacionais relevantes”.
Isso segue de perto um anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, no início do domingo, declarando que “‘Israel’ concordou com uma linha de retirada inicial em Gaza como parte das negociações em andamento para um cessar-fogo no território.
Em uma publicação na Truth Social, Trump afirmou que a proposta, que foi compartilhada com o Hamas e está aguardando confirmação para um cessar-fogo imediato e uma troca simultânea de cativos e prisioneiros, também estabeleceria as condições para a fase subsequente de retirada, movendo a guerra para a conclusão do que ele chamou de “esta catástrofe de 3.000 anos”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou no sábado (4) que as negociações para um cessar-fogo e a libertação de cativos na Faixa de Gaza estão perto de serem concluídas. Em uma declaração à agência Axios, Trump disse que espera que o acordo seja finalizado “dentro de dias” e descreveu seu envolvimento direto em pressionar todas as partes, principalmente ‘Israel’ e o Hamas, em direção a um acordo.
“‘Eu disse, ‘Bibi, esta é sua chance para a vitória.’ Ele estava de acordo. Ele tem que estar”, afirmou Trump, referenciando sua conversa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu. “Comigo, você tem que estar de acordo.”





