Nesta sexta-feira (05), voltou a circular em canais de comunicação vídeo mostrando que as mortes de ucranianos na guerra provocada pelo imperialismo são enormes.
No registro, que foi feito pela Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), portal de notícias do imperialismo, drones sobrevoam enormes cemitérios militares na Ucrânia, mostrando áreas de sepulturas que ultrapassam o tamanho de campos de futebol. Centenas de milhares de sepulturas com bandeiras azul e amarelo (bandeira nacional da Ucrânia) e bandeiras vermelho e preto (bandeira da extrema-direita ucraniana e anti russa) podem ser vistas.Veja o registro:
As imagens, que foram gravadas há cinco meses, contribuem para corroborar a recente notícia sobre o número de baixas ucranianas: no mês de agosto, grupos russos de haqueadores teriam invadido computadores pessoais e redes locais do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, e obtido documentos com informações de que mais de 1,7 milhões de ucranianos já morreram na guerra provocada pelo imperialismo.
Na mesma época, o ex-assessor do Secretário de Defesa dos EUA e analista militar Coronel Douglas MacGregor informou que, baseado em fontes suas in loco na Polônia, na Ucrânia e na Rússia, aproximadamente 1,8 milhões de ucranianos já haviam morrido na guerra.
Nesse sentido, na segunda quinzena de julho, o jornal Le Monde, do imperialismo francês, noticiou sobre novos cemitérios militares sendo planejados por toda a ucrânia, informando que, nos cemitérios já existentes, “as seções reservadas aos soldados estão lotadas”, e que “em todo o país, equipes de arquitetos trabalham em memoriais que refletem não apenas a escala da carnificina em curso, mas também as ideias em evolução sobre a identidade nacional”.
Não coincidentemente, no final de julho Volodymyr Zelenski, o presidente ilegítimo da Ucrânia, colocado no poder pelo imperialismo, assinou lei que permite que cidadãos ucranianos com mais de 60 anos sejam recrutados para a guerra, considerando que, atualmente, os “recrutados” estão sendo arrastados à força para a guerra por agentes do Centro Territorial de Recrutamento, órgão do Ministério da Defesa da Ucrânia.
Ainda, o alto número de mortos nas fileiras ucranianas levou à escassez de sepulturas disponíveis em cemitérios por todo o país, conforme noticiado pela RFE/RL em maio, em matéria que relata como o aumento dos custos funerários impacta as famílias ucranianas em luto pela perda de familiares na guerra.
Apesar disto, e apesar de negociações em curso para se pôr um fim à guerra, não há previsão para quando irá terminar.
A guerra começou em 2014, quando o então governo golpista da Ucrânia colocado no poder pelo imperialismo desatou uma guerra contra a população russa e ucraniana do leste do país, em razão de terem se levantado contra a o golpe de Estado do Euromaidan. Em 2022, diante da política agressiva do imperialismo de cercar a Rússia em geral, e de colocar a Ucrânia na OTAN em específico, a Rússia foi forçada a invadir a Ucrânia, como medida defensiva.
Atualmente, o imperialismo permanece com sua política de agredir a Rússia utilizando os ucranianos como bucha de canhão.
