Nesta segunda-feira (1º), a Polícia Metropolitana de Londres informou ter indiciado 47 pessoas por seu apoio ao grupo Ação Palestina.
Elas foram indiciadas por terrorismo, pois desde de julho o regime imperialista do Reino Unido qualifica Ação Palestina como um grupo terrorista.
As pessoas indiciadas foram prestas no dia 19 de julho durante um protesto contra o genocídio perpetrado por “Israel” e o apoio financeiro e militar do Reino Unido à entidade sionista.
Justificando de forma cínica a decisão ditatorial, a Detetive Chefe Superintendente Helen Flanagan, do Comando Antiterrorismo da Polícia Metropolitana, afirmou que “reconhecemos plenamente o direito das pessoas de se manifestarem pacificamente, e milhares continuam a protestar em apoio à Palestina sem violar as leis antiterrorismo“, sendo que o regime britânico começou a considerar a organização Ação Palestina como terrorista por causa de suas ações destruindo equipamentos de empresas militares sionistas no Reino Unido.
Ao todo, 700 pessoas á foram acusadas de terrorismo por apoiar Ação Palestina desde que a organização foi proibida. Destas, 114 foram presas na manifestação ocorrida em julho. Segundo a detetive chefe, a Polícia Metropolitana espera “novas decisões de acusação nesta semana e depois“.
Expondo a ditadura que vigora no Reino Unido, em setembro a Ação Palestina foi permitida contestar a proibição. O pedido será julgado pelo Tribunal Superior em novembro, mas outro pedido, de que a proibição fosse temporariamente suspensa, já foi negado por juiz de instância inferior.
