Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Cancelados e onipotentes

"Quem sabe, com o PCO na governabilidade, haja chance de as oito inteligências múltiplas prosperarem na sociedade..."

As notícias brotam nas redes e conduzem as inteligências pelos quatro cantos do mundo.

Pensar que, do ponto de vista científico, só se elaborou uma teoria sobre a inteligência geral em 1904: a teoria bifatorial.

Por exemplo, a inteligência naturalista sempre levará em consideração a biosfera. A inteligência interpessoal amplia os horizontes cognitivos dos homens, trazendo reflexão a estes.

São oito inteligências detectadas por Howard Gardner, psicólogo e professor de Harvard, que, após o despertar do QI com Binet, considerou a mescla dessas oito formas de inteligência para uma melhor interpretação da cognição humana.

Gardner considera que possuímos as oito inteligências; ele sabe que elas são herdadas, porém também desenvolvidas culturalmente. Então, vemos que o meio exterior atuará nesse processo de maturação dessas capacidades intelectivas. Com o advento da I.A., todo tipo de embotamento intelectual poderá se tornar mais incólume.

Psicologicamente falando, é comprovado que, antes, durante e depois do nascimento, o cérebro adquire feridas históricas e, portanto, psicossociais. O indivíduo pós-moderno, nascido no berço da imobilidade social adquirida, traz as oito inteligências na mala genética e, por trilhar uma trajetória apática em face ao ensino, sucumbe e se transforma em mais um corpo dócil para a escravização.

Os onipotentes exploradores já cancelam as “mentes curiosas” no cerne, e isso é fator inibidor da capacidade humana de adquirir conhecimento.

A inteligência emocional, reconhecida nos idos de 1990, lança luz sobre as emoções como estímulo da memória, do autocontrole e da autoconfiança. A camada mais profunda do cérebro, a reptiliana, empreende: fome, desejo sexual, fuga e respostas agressivas.

Precisamos galgar as veredas da ética real a fim de permitir que a camada réptil se torne uma estrutura vestigial (obsoleta).

E isto talvez seja o fim da retórica enlameada de falso bom senso, que traveste a oralidade dos onipotentes perdulários que parasitam o povo.

Quem sabe, com o PCO na governabilidade, haja chance de as oito inteligências múltiplas prosperarem na sociedade…

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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