Uma pesquisa do SindHosp com 96 hospitais privados de São Paulo revelou que 66% deles registraram aumento nas internações por dengue no início do ano. Entre essas unidades, 43% indicaram um crescimento de até 5% nas hospitalizações, enquanto 23% relataram aumentos entre 11% e 20%, e outros 23% observaram crescimento acima de 70%. No entanto, 63% dos hospitais não identificaram alta de pacientes em UTIs por dengue, embora 31% tenham registrado aumento de até 5% nesses casos.
Apesar da elevação nos atendimentos, o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, afirmou que os dados não indicam gravidade, mas mostram uma tendência de crescimento da doença. Comparado ao levantamento do ano passado, o número de hospitais que registraram aumento nas internações caiu de 80% para 66%. Além disso, a proporção de unidades que relataram crescimento nos atendimentos de casos suspeitos caiu de 89% para 45%. A maior parte dos pacientes atendidos tem entre 30 e 50 anos.
O levantamento também apontou que viroses em geral foram a principal causa de internações (40%), seguidas por doenças respiratórias (25%). No ano passado, doenças crônicas lideravam os atendimentos. A capital paulista segue em estado de emergência por epidemia de dengue desde 2023, com 1.600 casos registrados apenas neste ano, o que equivale a 14 infecções por 100 mil habitantes.
É um absurdo que no estado mais rico do País uma epidemia de dengue continue enorme na cidade por dois anos consecutivos. A culpa é dos banqueiros que saqueiam o orçamento nacional e de seus lacaios, a prefeitura de Nunes e o governo de Tarcísio de Freitas.