Palestina

Mulheres de Gaza relatam vida sem privacidade e higiene

A mulher mais oprimida do planeta é a mulher palestina, ainda assim "Israel" faz a propaganda de que suas bombas são feministas

Para as mulheres de Gaza, as dificuldades de viver nos extensos campos de tendas do território são agravadas pela humilhação diária de nunca ter privacidade.

Mulheres deslocadas de suas casas pelo permanente bomardeio de “Israel” lutam para se vestir modestamente enquanto estão aglomeradas em tendas com familiares distantes, incluindo homens, e com desconhecidos a poucos passos de distância em tendas vizinhas.

Alaa Hamami relata: “nossas vidas inteiras se tornaram roupas de oração, até mesmo para o mercado nós usamos”, disse a jovem mãe de três filhos. “A dignidade se foi“.

Normalmente, ela usaria o xale apenas durante as orações diárias muçulmanas. Mas, com tantos homens por perto, ela o mantém o tempo todo, até mesmo ao dormir – caso um ataque israelense aconteça próximo durante a noite e ela precise fugir rapidamente, explicou.

O acesso a banheiros e produtos de higiene também é limitado, e muitas mulheres agora cortam lençóis ou roupas velhas para usar como absorventes.

Wafaa Nasseralá, uma mãe de dois filhos, diz que a vida nos campos torna até as necessidades mais simples difíceis, e ela não pode comprar absorventes. Tentou usar pedaços de pano e até fraldas, mas os preços também aumentaram.

Para usar o banheiro, Nasseralá faz uso de um buraco no chão, cercado por cobertores apoiados em gravetos. Esses banheiros improvisados também precisam ser compartilhados com dezenas de outras pessoas nos campos.

Com a chegada do inverno, os desafios aumentam e as mulheres se sentem constantemente expostas. Muitas dizem que precisam escolher entre comprar absorventes ou comprar comida e água.

As ONU afirma que mais de 690.000 mulheres e meninas em Gaza precisam de produtos de higiene menstrual, além de água potável e banheiros, já que os estoques de kits de higiene acabaram e os preços são exorbitantes.

No entanto, os trabalhadores humanitários não conseguem atender à demanda, com suprimentos acumulando-se nas fronteiras, enquanto “Israel” continua bloqueando a entrada de ajuda e mantimentos na Faixa de Gaza sitiada e devastada.

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