O Partido Democrata, vendido como a grande promessa de renovação e força progressista nos Estados Unidos, sofreu uma derrota esmagadora nas eleições presidenciais de 2024. Essa derrota está intimamente ligada às políticas impopulares do governo Biden, particularmente em relação ao apoio e financiamento dado ao genocídio na Faixa de Gaza e à política identitária. Os resultados confirmam: Donald Trump retomou a presidência após conquistar avanços significativos em praticamente todo o território norte-americano.
Conforme reportado pelo Washington Post, a maior parte dos mais de 3.000 condados dos Estados Unidos moveu-se para a direita em comparação com 2020. Trump obteve vitórias significativas em comunidades rurais na fronteira do Texas, nos subúrbios ricos de Washington, D.C., e até em condados tradicionalmente democratas em Nova Iorque. Este deslocamento à direita não se limitou às áreas rurais; o ex-presidente ampliou suas margens em médios centros urbanos e pequenas cidades, consolidando seu apoio em todos os estados decisivos onde os resultados já foram apurados.
Em 2016, Trump conseguiu virar estados tradicionalmente democratas ao explorar o apoio em pequenas cidades e áreas rurais. Em 2020, Biden venceu com a ajuda de eleitores suburbanos e margens fortes em centros urbanos. Contudo, em 2024, Kamala Harris, que substituiu Biden como candidata democrata, não conseguiu expandir essas vitórias urbanas e suburbanas. Enquanto Harris manteve os níveis de apoio de Biden em cidades como Atlanta e Filadélfia, Trump melhorou seu desempenho em áreas rurais e pequenas cidades, garantindo uma vantagem muito grande.
A falha em garantir avanços no apoio suburbano foi um dos principais motivos do fracasso democrata. Harris não conseguiu impedir que o genocídio perpetrado por “Israel” a política identitária afetasse sua votação. A campanha democrata também foi criticada por não abordar de maneira convincente os problemas econômicos enfrentados pelo país, como inflação e desemprego, que impactaram fortemente as regiões rurais e industriais.
Na Geórgia, um estado que Biden conquistou por menos de 12.000 votos em 2020, Trump não apenas manteve as margens rurais, mas as expandiu em 80.000 votos, garantindo a vitória. A mesma tendência foi observada na Carolina do Norte, onde Harris falhou em ampliar o apoio em centros como Charlotte e Raleigh, enquanto Trump aumentou suas margens em áreas rurais em mais de 30.000 votos.
Na Carolina do Norte, a estratégia de Trump focou em promessas de fortalecimento da economia local, redução de impostos e apoio a indústrias tradicionais. Essas promessas, alinhadas com uma crítica ao governo democrata de temas como segurança pública e controle de fronteiras, atraíram eleitores que antes se mostravam hesitantes.
Na Pensilvânia, Trump adicionou cerca de 60.000 votos a suas margens de 2020 em cidades como Erie e Allentown, enquanto as regiões suburbanas, onde Harris precisava de um forte desempenho, se moveram para a direita.
Em Michigan, Trump superou seus números de 2020, garantindo uma vantagem em Detroit e nos subúrbios, confirmando a virada. A cidade de Detroit, conhecida por ser tradicionalmente democrata, viu uma redução no entusiasmo por Harris. Além disso, Trump conseguiu mobilizar uma base operária que se sentia desprezada pelas promessas vazias do Partido Democrata.
As políticas de Biden foram o principal motivo por essa derrota esmagadora dos democratas, especialmente sua política em relação à Faixa de Gaza. A resposta criminosa de seu governo diante do genocídio promovido por “Israel” – ou seja, de aumentar seu financiamento – gerou revolta entre eleitores jovens e setores progressistas, que anteriormente apoiavam os democratas.
Manifestações massivas explodiram em todo o país exigindo o fim do genocídio em Gaza. No entanto, o governo Biden permaneceu firme em sua ajuda ao Estado nazista de “Israel”.