Nessa terça-feira (23), o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) negou um pedido para que “Israel” fosse excluído dos jogos olímpicos deste ano. Thomas Bach afirmou que não se deixaria envolver em discussões políticas.
“A posição do [Comitê Olímpico Internacional] é muito clara. Temos dois comitês olímpicos nacionais (CONs). Ambos têm vivido em coexistência pacífica. Os Jogos Olímpicos não são uma competição entre países, mas entre atletas.”
“Se entrarmos na discussão política em relação às guerras e conflitos, na cerimônia de abertura na sexta-feira poderemos estar no final com 100 CONs e não com 206 CONs, se violarmos a nossa neutralidade política.”
A comissão da Palestina enviou uma carta ao COI afirmando que “Israel” violou a tradicional trégua olímpica, que deveria vigorar de 19 de julho até depois dos Jogos Paraolímpicos, em meados de setembro, com a guerra em Gaza.
Cabe ressaltar que os atletas da Rússia e da Bielorrússia foram impedidos de competir em nome de seus países, de utilizar suas bandeiras e de cantar seus hinos. Ao invés disso, competirão como Atletas Individuais Independentes.
