No domingo (7), a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) nomeou o presidente senegalês Bassirou Diomaye Faye para dialogar com os presidentes nacionalistas de Burquina Faso, Máli e Níger. Os três países deixaram o bloco ligado ao imperialismo e fundaram o seu próprio bloco, a Aliança dos Estados do Sael (AES).
Omar Alieu Touray, presidente da Comissão da CEDEAO, anunciou na cúpula que Faye, que se tornou o líder mais jovem da África e assumiu o cargo em 2 de abril, “possui todas as qualificações necessárias para servir como facilitador”.
O Senegal é um dos países que está em disputa, pois o primeiro-ministro eleito, Ousmane Sonko, é nacionalista e tende a se alinhar com a AES. Já o presidente, indicado pela CEDEAO, não segue a mesma linha.
Touray observou que “a região também enfrenta riscos de desintegração” após os três membros da AES assinarem um tratado de confederação. “Quando você sai de um acordo, certamente não faz mais parte dele. Se for sobre livre comércio, livre circulação de pessoas, o risco de perder essas concessões permanece”, acrescentou.
Além disso, a CEDEAO reelegeu o presidente nigeriano Bola Tinubu como presidente por mais um ano.