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HISTÓRIA DA PALESTINA

O fascista que promoveu o massacre de Sabra e Chatila

Alçado ao cargo de primeiro-ministro pelo imperialismo para combater a OLP e a Fatá, Menachem Begin desatou a Guerra Civil do Líbano, resultando em 150 mil mortos

Apesar de o sionismo ser, por si, um movimento político e ideológico de extrema direita, fascista, ele conforma dentro de si uma “esquerda”, um “centro” e uma “direita”, como naturalmente ocorre em toda forma de organização política.

Tendo em vista que, atualmente, “Israel” é governada por um partido da extrema direita sionista, o Likud, e que vem sendo assim desde a década de 1970 (salvo breves intervalos), este artigo será voltado a expor uma sucinta biografia do fascista Menachem Begin, cujo mandato como primeiro-ministro marcou o início do domínio da extrema direita na política israelense.

Nascido em 16 de agosto de 1913, no Império Russo, na então cidade de Brest-Litovsk (atual Brest, na Bielorrússia), Begin fez jus ao ditado popular de que “uma maçã não cai longe da árvore”: não só seu pai era um fervoroso sionista, admirador do fundador do movimento, Theodor Herzl, como a parteira que assistiu ao seu parto era a avó de Ariel Sharon, o sanguinário que viria a ser seu braço direito no Massacre de Sabra e Chatila (segundo informa o jornalista norte americano Christopher Lehmann-Haupt).

Começou sua vida na política cedo, juntando-se ao Betar já aos 16 anos. O Betar era um grupo fascista do movimento sionista, especificamente da vertente do “sionismo revisionista”, sendo “fascista” no sentido mais literal do termo, nos moldes das Sturmabteilung (Tropas de Assalto, vulgo Camisas Pardas), de Hitler, e da MVSN – Milizia Volontaria per la Sicurezza Nazionale ou Squadisti (vulgo Camisas Negras), de Mussolini.

Fundado em 1923, por Vladimir Ze’ev Jabotinsky, o Betar conformaria dezenas de milhares de militantes fascistas na Europa Oriental, em especial na Polônia, e seria responsável por enviar inúmeros de seus quadros para a Palestina, que cerrariam as fileiras das principais milícias fascistas, em especial as do Irgun e da Lehi. Com a absorção dessas milícias pelas Forças de Defesa de “Israel”, vários deles tornar-se-iam quadros do Likud. Para saber mais sobre o Betar, veja o seguinte artigo, já publicado neste Diário:

Betar, a milícia fascista que elegeu 3 premiês israelenses

Foi no Betar que Begin cresceu como líder político dentro do movimento sionista. Aos 22 anos, em 1935, chegou a dividir o palanque com o próprio Jabotinsky, no Congresso Mundial do Betar, em Cracóvia. Dois anos mais tarde, era o dirigente geral da organização na Tchecoslováquia, e havia se tornado também o dirigente do maior braço da organização na Polônia. Contudo, com a invasão do país pela Alemanha Nazista, teve de fugir, não obstante alianças anteriores dos sionistas com a Alemanha Nazistas e a tentativa de sionistas em firmarem novas alianças com Hitler (ver o seguinte artigo sobre Avraham Stern).

Begin, então, foge para o leste da Polônia, que estava sob o domínio da União Soviética. Contudo, em razão das atividades fascistas de Menachem Begin, e do fato de que o imperialismo britânico já estava notoriamente impulsionando o sionismo, o fascista é preso como um agente do imperialismo britânico, embora não se confirmara que ele estivesse conscientemente a serviço da Inglaterra àquela época. Apesar de sentenciado a oito anos de prisão, seria liberado em 1941, em razão o acordo Sikorski-Mayski, em que foi firmada uma aliança militar entre a União Soviética e a resistência polonesa contra a Alemanha Nazista, na conjuntura da Segunda Guerra Mundial, após os alemães invadirem a URSS.

Por ser polonês, foi permitido a Begin que se juntasse ao exército da resistência polonesa. Já parte da tropa, foi enviado para a Palestina, chegando lá em maio de 1942. Ao lhe ser dada a opção de lutar contra os nazistas na Europa, ou ficar na Palestina para fundar o Estado judeu, Begin escolheu a segunda opção. Então, em dezembro do mesmo ano, deixou a resistência polonesa, e juntou-se ao Irgun, a já mencionada milícia fascista do sionismo.

A título de curiosidade, quem fundou o Irgun foi Avraham Tehomi, como uma dissidência da Haganá, a principal milícia fascista do sionismo, a qual era ligada ao “trabalhismo”, e ao principal líder do movimento sionista, Davi Ben Gurion. A linha política e ideológica seguida pelo Irgun era a do já mencionado revisionismo sionista.

Dada sua experiência política, Begin não demorou a se tornar comandante do Irgun, o que se deu em 1943, permanecendo na posição até 1948, justamente o ano fatídico da Nakba (catástrofe).

Como comandante do Irgun, uma milícia tipicamente fascista, ao mesmo tempo em que lutava para expulsar os Palestinos de suas terras, esmagando-os no processo, se necessário, Begin frequentemente entrava em confronto com os britânicos, uma contradição típica que ocorre quando entre o imperialismo e a extrema direita em ascenso, e que será explicada adiante.

Não era apenas o Irgun que entrava em confronto com os ingleses. As outras milícias fascistas, nomeadamente a Haganá e a Lehi. Ocorre que, as principais em conflito eram esta última e aquela primeira.

A Haganá, apesar de ser uma das milícias fascistas (a principal delas, aliás), era, uma espécia de elemento de ponderação entre o império britânico e o Irgun. A Lehi era a mais ideológica de todas. Begin, apesar de seu caráter extremo, nunca chegou ao paroxismo de Avraham Stern, que buscou aliança com a Alemanha Nazista contra o imperialismo britânico (sendo executado por isto). Sobre ele, releia o seguinte artigo, publicado recentemente neste Diário:

Há 116 anos, nascia fundador da Lehi, uma das milícias sionistas

Ao fim, o antagonismo relativo do Irgun e das demais milícias fascistas contra o imperialismo britânico acabava limitado a uma política de pressão para que este intensificasse seu apoio ao projeto sionista na Palestina e acelerasse sua política de aproximações sucessivas. Aproveitavam-se da utilidade/necessidade do sionismo para os ingleses e seu domínio imperialista sobre o Oriente Médio.

Nesse sentido, o sionismo jamais travou uma luta real contra o imperialismo britânico.

Os conflitos não significavam uma falta de apoio do imperialismo aos sionistas. Os britânicos os apoiavam 100%. Acontece que esse apoio precisava ser feito de forma sub-reptícia, dissimulado, progressivamente, através de aproximações sucessivas. Por que razão? Por causa do domínio do Império Britânico sobre os países árabes vizinhos, domínio este que contava, necessariamente, com a colaboração por parte dos árabes. Assim, para que o domínio não ruísse, os ingleses não poderiam adotar abertamente a posição do “sionismo revisionista”. O apoio 100% ao sionismo deveria ser feio de forma disfarçada, de forma mais política, semelhantemente ao que o imperialismo faz hoje em dia ao apoiar “Israel”, utilizando a demagogia de que defende a única a “democracia” do Oriente Médio contra as ditaduras árabes, contra o antissemitismo.

Contudo, é necessário destacar episódios em que o Irgun, sob o comando de Begin, entrou em conflito com os ingleses, pois é algo que fez parte de sua ascensão política, e que eventualmente faria o imperialismo recorrer a ele para reprimir o ascenso da resistência palestina.

Assim, os principais conflitos entre o Irgun e o imperialismo britânico, que contribuíram para formalizar o fim do Mandato Britânico e possibilitar a transição deste para “Israel”, sob os auspícios do imperialismo, foram:

  • A Operação Ágata – realizada em 29 de junho de 1946 pelo imperialismo britânico, resultando na prisão de quase três mil membros das milícias fascistas.
  • Atentado ao Hotel Rei Davi – realizado em 22 de julho de 1946 pelo Irgun contra oficiais britânicos. Resultou na morte de 91, ferindo mais 46. Foi além do que a Haganá pretendia, pois foi realizado em horário em que o hotel estava muito movimentado; depois disto, a Haganá diminuiria consideravelmente os ataques contra os britânicos, focando mais em trazer judeus da Europa para a Palestina (incluindo a imigração ilegal, sem a permissão dos ingleses).
  • Noite dos Espancamentos – ocorreu em 29 de dezembro de 1946, ocasião em que vários soldados britânicos foram capturados pelo Irgun e espancados, em retaliação pelo espancamento de um membro da milícia.
  • Fuga da Prisão de Acre – datada do dia 4 de maio de 1947, quando membros do Irgun romperam os muros da prisão, libertando membros de sua milícia e da Lehi).
  • O Caso dos Sargentos – sargentos britânicos são executados em retaliação pela execução de membros do Irgun.

Os eventos acima são tidos como catalisadores para a decisão do imperialismo britânico para formalizar sua saída da Palestina. É claro, havia as causas econômicas e políticas decorrentes da Segunda Guerra Mundial, que rebaixou a Inglaterra a um patamar de potência imperialista inferior aos Estados Unidos, tornando-lhe impossível a manutenção de suas colônias.

Contudo, os britânicos nunca deixaram de apoiar os sionistas. Enquanto as tropas inglesas permaneceram na Palestina, mesmo com todos os conflitos com a extrema direita, os palestinos nunca eram protegidos da ações que constituíam o processo de limpeza étnica, o qual teve seu início em 1947.

O Irgun, sob o comando de Menachem Begin, esteve à frente de muitas das piores atrocidades. Um dos casos mais famosos é o massacre de Deir Yassin, desatado em 9 de abril, antes mesmo da fundação de “Israel”, em que mais de 100 palestinos foram assassinados. Releia sobre isso na matéria abaixo:

O massacre de Deir Yassin revela o fascismo de Israel

O que dizer então do terror que Begin perpetrou na aldeia de Al-Dawayima? Tropas do Irgun abriram crânios de bebês e estupraram mulheres, em massacre que resultou no saldo de mais de 140 assassinatos:

Israel abriu crânios de bebês e estuprou mulheres em vila

Massacre de Al Dawayima: sionismo executa mais de 140 palestinos

Como ocorre normalmente com a consolidação de um Estado Fascista, em que as milícias que foram fundamentais à sua consolidação são incorporadas às forças armadas, sendo expurgadas de seus elementos mais ideológicos, pouco após a fundação de “Israel”, foi formalizado um acordo, em 1º de junho, para incorporar o Irgun às FDI, para que a ação ficasse mais coordenada e centralizada, menos esparsa e esporádica.

Não apenas a questão política, mas a necessidade de centralização militar das ações do Irgun é explicada por Ilan Pappe, em sua obra A Limpeza Étnica da Palestina:

“Já no final de março, as operações judaicas haviam destruído grande parte do interior rural de Jaffa e Tel Aviv. Havia uma aparente divisão de trabalho entre as forças da Haganá e do Irgun. Enquanto a Haganá se movia de maneira ordenada de um lugar para outro de acordo com o plano, o Irgun realizava ações esporádicas em vilarejos além do escopo da lista original.”

A incorporação foi parcialmente realizada. Contudo, o antagonismo entre o revisionismo sionista e o imperialismo continuou se manifestando. Em Setembro de 1948, a Lehi assassinou o enviado da ONU para a Paz, Folke Bernadotte. Quem, na realidade, não era nenhum “enviado para paz”, mas um instrumento da política de aproximações sucessivas para que o imperialismo conseguisse dominar a Palestina, por meio do sionismo.

Assim, o governo israelense, sob o comando de Davi Ben Guirion, que representava uma ala do sionismo que compreendia melhor os interesses do imperialismo, decidiu desmantelar imediatamente as milícias fascistas (ou melhor, incorporá-las, realizando os devidos expurgos).

Então, um ultimato foi emitido ao Irgun: deixar de ser uma organização independente integrando-se às Forças de Defesa de “Israel”, ou ser destruído. As tropas israelenses cercaram o campo do Irgun no bairro Katamon de Jerusalém. O Irgun aceitou o ultimato em 22 de setembro de 1948, e logo depois os combatentes restantes da milícia, em Jerusalém, começaram a se alistar nas FDI e a entregar suas armas.

Por ordem de Begin, o que ainda restava da organização fora da Palestina se desfez formalmente em 12 de janeiro de 1949, com a antiga sede do grupo em Paris eventualmente se tornando o escritório europeu do partido político Herut (este que estaria na origem do Likud).

A incorporação mostrou o compromisso de Begin com o imperialismo e o recém formado Estado de “Israel” e sua burocracia, permitindo-lhe galgar posições no aparato estatal.

Anos se passaram e, eventualmente, Menachem Begin tornou-se o sétimo primeiro-ministro de “Israel”.

Contudo, cumpre-nos delongar sobre os acontecimentos que levaram o imperialismo a recorrer a um notório fascista e colocá-lo como chefe de Estado de sua principal base no Oriente Médio.

Ao final dos anos 50, ocorreu um episódio de grande importância na reorganização da resistência palestina. Surgiu a Fatá, criada por Yasser Arafat. Pouco tempo depois, na década de 60, seria criada a OLP, uma tentativa do imperialismo, através dos Estados Árabes, de conter a Fatá. Contudo, devido à  inesperada derrota de “Israel” na batalha de Karamé, em 1968, Arafat se torna a liderança incontestável dos palestinos. E, consequentemente, a operação de utilizar a OLP para conter a Fatá falha. O líder palestino se torna o presidente da organização, e seu partido, a principal agremiação na liderança da OLP.

Com essa conjuntura, não demoraria para o imperialismo e o Estado sionista verem a necessidade de substituir a ala “trabalhista” do sionismo, cujos principais partidos eram o Mapai e o HaVoda, pela ala “fascista”. Ou, melhor dizendo, mais abertamente fascista.

Então, entrou em cena o Likud, partido político do atual primeiro-ministro, o genocida Benjamin Netanyahu.

O Likud foi fundado em 1973, por Menachem Begin, como uma reorganização/continuação de outro partido da extrema-direita israelense, o Herut, igualmente fundado por Begin.

O Herut, por sua vez, era um herdeiro direto do Irgun, de uma das três principais milícias fascistas que havia desencadeado a violência necessária para a Nakba, isto é a expulsão de quase 1 milhão de palestinos em 1948, quando da fundação de “Israel”; a limpeza étnica.

Foi nessa conjuntura que Menachem Begin foi alçado a primeiro-ministro de “Israel”, com o aval do imperialismo.

Apenas dois anos depois, em 14 de abril de 1975, “Israel”, através das milícias cristãs maronitas do Líbano, como a Falange, braço armado do Partido Cataeb, deu início a uma “guerra civil” para esmagar a OLP e a Fatá, que tinham se estabelecida integralmente no Líbano, após terem sido expulsas da Jordânia, a mando do imperialismo, em massacre que ficou conhecido como “Setembro Negro”, no ano de 1970.

Begin exerceria dois mandatos, ficando no cargo de primeiro-ministro até o ano de 1983. Durante esse período, a guerra de agressão contra a resistência palestina, travada no Líbano, foi um dos maiores genocídios perpetrados por “Israel”. Ao fim, resultou no assassinato de 150 mil pessoas. Foi nela que o Estado sionista adotou em definitivo seu método de bombardeio sistemático a civis que hoje é feito contra a Faixa de Gaza. À época, o evento mais notório dessa política criminosa foram os bombardeio da capital, Beirute, em 1982, que resultou na morte de 5 mil palestinos e libaneses. Releia a matéria publica neste jornal, escrita sobre o cerco criminoso:

Apenas no cerco a Beirute, “Israel” matou cerca de 5 mil

Nessa época, além de Menachem Begin, as ações genocidas de “Israel” contra os palestinos no Líbano, e suas organizações de resistência era também comandadas pelo sanguinário Ariel Sharon.

Ambos foram responsáveis, ainda no ano de 1982, por um massacre ainda mais cruel do que o cerco de Beirute: o Massacre de Sabra e Chatila, em que “Israel” permitiu que as milícias fascistas dos cristãos maronitas entrassem no campo de refugiados de Sabra e Chatila, nos quais estavam apenas palestinos desarmados, e os assassinassem com armas brancas. O massacre deu-se entre os dias 16 e 18 de setembro de 1982, conformando 36 horas de estupros, torturas, e todo tipo de atrocidade. Durante a noite, as forças israelenses utilizavam sinalizadores para iluminar a noite para que os cristãos maronitas pudessem ser eficazes em seus assassinatos. Ao todo, os fascistas da Falange e demais organizações que conformavam as Forças Libanesas assassinaram cerca de 3.500 civis indefesos. Menachem Begin esteve por trás e garantiu que isto ocorresse:

O massacre de Sabra e Chatila

De forma semelhante à crise que “Israel” enfrenta agora, a repressão brutal que o fascista Menachem Begin e seu governo desencadearam contra os palestinos, com destaque para a atuação de Ariel Sharon no ministério da defesa durante a Guerra Civil do Líbano, arruinou parte da propaganda sionista de que “Israel” era uma democracia, fazendo-o perder credibilidade no cenário internacional. Paradoxalmente, contribuiu também para impulsionar as massas palestinas e libanesas a avançarem em sua luta contra o sionismo, a exemplo da Primeira Intifada, do surgimento do Hamas e também do Hesbolá.

Dada essa situação de crise profunda, seu mandato de primeiro-ministro teve fim em 10 de outubro de 1983. E o legado de Menachem Begin entrou para a história como um dos sionistas mais sanguinários e fascistas que já passaram pelo planeta.

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