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Sequestros em Gaza

“Israel” prende civis para apresentá-los como militantes do Hamas

Um dos presos foi identificado e se trata do jornalista Diaa Al-Kahlout, correspondente do jornal árabe local Al-Abary Al-Jadeed, que fornece informações mão para a News Arab

Em sua mais nova mentira, o aparato de propaganda sionista está divulgando nas redes sociais imagens e vídeos de palestinos despidos, anunciando que seriam militantes do Hamas rendidos na cidade Beit Lahia, na região norte da Faixa de Gaza.

Contudo, a mentira já começa a ser desmontada. Não se trata de combatentes rendidos, mas de civis palestinos sendo sequestrados pela ditadura sionista.

Desde o dia 7 de outubro e apenas na Cisjordânia, “Israel” – com a cumplicidade da Autoridade Nacional Palestina -, prendeu arbitrariamente (sequestraram é a melhor palavra) mais de 3 mil palestinos.

Este caso, contudo, ocorreu em Gaza, conforme informado acima.

A farsa sionista, no entanto, já está sendo desmascarada, pois um dos presos foi identificado como o jornalista Diaa Al-Kahlout, correspondente do jornal árabe Al-Abary Al-Jadeed, que fornece informações em primeira mão para a rede de notícias The New Arab’s Arabic. Além dele, foram presos seus irmãos, parentes e vários outros civis, sequestrados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) no meio da rua, em Beit Lahia, conforme informações repassadas à New Arab.

Ainda segundo informações da rede de notícias, tanto o jornalista quanto os demais prisioneiros foram revistas, forçados a se despir, humilhados e, então, levados a locais dos quais não se tem conhecimento.

A situação humilhante e degradante pode ser vista nas imagens e nos vídeos abaixo, que estão circulando nas redes sociais, em um dos quais pode ser visto o jornalista:

https://x.com/hzomlot/status/1732788625002143895?s=20

https://x.com/FepalB/status/1732805970298872315?s=20

Segundo declaração de sua irmã, Kahlout foi sequestrado pelas forças sionistas, e obrigado a abandonar sua filha deficiente, de sete anos. A mulher acusou ainda os sionistas de agredirem seu irmão durante a prisão.

Trata-se de uma medida desesperada por parte de “Israel”.

No período que precedeu à trégua temporária, do dia 26 de novembro a 1º de dezembro, o Estado sionista não conseguiu conquistar nenhum objetivo militar contra o Hamas e o conjunto da resistência palestina. Mesmo com todo o bombardeio genocida, que já matou mais de 18 mil árabes inocentes, não conseguiram preparar o terreno para uma invasão terrestre bem sucedida.

As FDI, por sua vez, sofreram pesadas baixas nos confrontos com os guerrilheiros palestinos, obrigando o governo sionista a aceitar a trégua temporária, e a libertar prisioneiros que estavam há anos nos cárceres de “Israel”. A trégua, ainda mais que a ação libertadora do dia 7 de outubro, foi uma profunda derrota para o sionismo.

Contudo, pressionado pelo setor mais fascista da política israelense, o governo Netanyahu se viu forçado a violar a trégua e retomar o bombardeio, de forma mais intensa que antes. Contudo, continua sendo derrotado no campo militar e político. As baixas da FDI já estão na casa dos milhares.

Assim, “Israel” passa a sequestrar civis, despi-los e apresentá-los como se fossem militantes do Hamas que teriam se rendido. Mais uma mentira grotesca.

Igualmente, os vídeos dos sequestros são uma nova demonstração de que o sionismo é o equivalente atual ao nazismo, em razão do tratamento degradante e desumano com que os judeus sionistas tratam os palestinos, da mesma forma com o que ocorre com o roubo de corpos e órgãos, conforme já noticiado por este Diário:

Estado de Israel lucra com os cadáveres palestinos

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