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Ódio ao povo

Banqueira Leila revela o que a burguesia quer para as torcidas

Leila Pereira comete "sincericídio" e ilustra como pensam os capitalistas a respeito das torcidas organizadas

Após o Palmeiras colecionar derrotas e perder títulos de relevância: Libertadores e Copa do Brasil, a torcida organizada Mancha Verde protestou contra a ingerência de Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras. A torcida, insatisfeita, teria pichado os muros do Allianz Parque e de lojas da patrocinadora Crefisa com as seguintes frases de protesto: “Fora Leila”, “Mentirosa”, “Reformulação já” e outras exigências, dentre elas; a contratação de novos jogadores para compor o elenco do Verdão. A presidenta do Palmeiras, porém, se colocando acima do esporte, acima do clube, criticou as ações da torcida organizada afirmando que, estas, são “casos de polícia”

“Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortou os patrocínios, a Crefisa e a FAM em nenhum momento suspenderam os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto. Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são casos de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro. O Palmeiras não é de ninguém, é de nossos milhões de torcedores. A grande diferença é que só estou para ajudar o Palmeiras, não esses torcedores organizados, que é muito importante separar, quando reclamo é dos organizados”, comentou Leila.

“O Palmeiras tem planejamento, sim, mas nosso planejamento é feito dentro da Academia de Futebol. Em hipótese nenhuma vamos planejar por pressão de torcida organizada. A grande parte dos nossos torcedores compreende. Claro que ficamos chateados quando fomos desclassificados, mas é impossível ganhar todos os anos. Sou presidente há quase dois anos, nós conquistamos cinco títulos. Não sei se outro presidente com tão pouco tempo conquistou tanto quanto a nossa gestão. A grande emoção era quando não caía. Hoje as pessoas ficam estressadas porque de quatro Libertadores, ganhamos duas e em duas saímos na semifinal. Isso é ridículo”, explicou a presidente.

Ao contrário do que diz Leila, são os torcedores que deveriam comandar o clube, pois são esses que amam verdadeiramente o futebol, esporte mais praticado do mundo, especialmente o futebol arte, exclusividade da nação tupiniquim. Ao afirmar que, “Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são casos de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro”, Leila comete o famoso “sincericídio”, expondo o que pensam os grandes capitalistas a respeito do futebol. As organizadas são o setor mais popular da torcida brasileira, são os elementos da classe trabalhadora mais apaixonados pelo esporte bretão, esses, sim, responsáveis pela grandeza dos maiores clubes do Brasil, dentre eles, o Palmeiras.

Não é de hoje que os “cartolas” estragam o futebol; a privatização e a transformação do esporte em um negócio capitalista gera uma enorme revolta nos torcedores que veem o grande capital colocando a mãozinha podre no espetáculo que é o futebol brasileiro.

O ataque direcionado às torcidas organizadas não é de hoje, somados aos cartolas, a grande imprensa atua no sentido de transformar todas as torcidas organizadas e organizações criminosas, demonstrando um ódio de classe contra a classe operária, amante do futebol. É preciso denunciar e sair em defesa de toda representação popular no esporte brasileiro, especialmente quando esses setores são brutalmente atacados pela burguesia.

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