A área de exatas é a que conta com o menor número de professores. A carreira de professor tem sido muito desvalorizada, principalmente após o golpe de 2016 e desenvolver o setor é um desafio que conta com a resistência da direita.
Os alunos que entram na licenciatura para dar aula em exatas acabam abandonando o curso. No curso de Física, apenas 24% se formam; enquanto em Matemática e Química o número chega a 30%.
Esse baixo número de formação acaba fazendo com que os alunos do curso médio concluam o ciclo com um aprendizado muito fraco. Em Matemática, por exemplo, apenas 5% dos alunos conseguem ter aprendizagem adequada.
Mesmo em cursos com menor desistência, como é o caso da Pedagogia, o percentual é em torno de 50%, um patamar bastante elevado. Se persistir esse quadro, até 2040 teremos um déficit de 240 mil professores.
Enquanto isto, os bancos internacionais sugam mais da metade da arrecadação do Estado Brasileiro através do pagamento dos juros abusivos da dívida externa, de forma que pouco se sobra para investir na Educação.
A dívida pública não passa de um instrumento utilizado pelo imperialismo para controlar a economia dos países atrasados. Por meio dela, o capital financeiro pode congelar parte do orçamento público de determinado país, como é o caso do Brasil, que reserva mais da metade de seu orçamento anual para pagar os grandes imperialistas do chamado “mercado”.
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