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Analistas apoiam PCO

O canal Verdade Concreta analisa o caso STF e apoia PCO

Em análise da e uma matéria sobre o Twitter, da MintPress, o Thiago Espindula usa o caso PCO como exemplo

O canal Verdade Concreta, do comunciador social Thiago Espindula, apoiou o PCO ao analisar uma matéria do portal “MintPress”, um site de notícias de extrema-esquerda americano, ele não pode nem colocar o endereço da matéria na descrição do vídeo ou cometários porque seria penalizado de alguma maneira pelo “YouTube”. Isso ilustra e chama atenção a tamanha censura que vivem os canais alternativos nas redes sociais da imprensa imperialista. Ele também publicou um artigo em seu diário Verdade Concreta que segue abaixo na íntegra e logo depois o endereço do vídeo no “YouTube”.

Artigo:

A exclusão das redes do PCO: uma observação à luz da geopolítica.
Algumas pessoas que acompanham o canal me informaram ontem a respeito da exclusão do perfil do Twitter do Partido da Causa Operária, e que seus canais em outras redes também estão sob ameaça da justiça brasileira, dado o posicionamento crítico que o partido tem tido em relação à conduta dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), situação de censura que inclusive acaba por demonstrar como as críticas do PCO são acertadas.

Não é de hoje que o PCO critica a justiça brasileira, assim como também faz anos que o partido prega o fim do STF, sem contudo ter suas redes atacadas e seus perfis banidos, o que abre uma brecha para que eu proponha uma observação alternativa a respeito dos fatos, não para desmerecer a discussão em âmbito nacional que tem sido feita, mas para somar com uma perspectiva geopolítica à questão.

Tenho discutido no Verdade Concreta a respeito da temática da consolidação de um consórcio formado pelas grandes empresas de tecnologia, pela mídia corporativa e por instituições de Estado, que se devotam a restringir as discussões nas redes e a garantir que não ganhe espaço qualquer narrativa minimamente crítica em relação aos interesses atlanticistas e financeiros transnacionais.

Esse consórcio utiliza o mote do dito combate às “fake news” e à “desinformação” para promover um ataque às liberdades nas redes enquanto faz avançar agências verificadoras de fatos que rotulam conteúdos independentes como mentirosos para reduzir seu alcance, com o uso de algoritmos, nas redes sociais, dando mais visibilidade aos conteúdos produzidos pela mídia corporativa, porta-voz dos interesses financeiros transnacionais e da ideologia propagada pelo atlanticismo.

Caso alguns portais e canais consigam manter um avanço de suas discussões mesmo a despeito do trabalho conjunto das redes, das agências verificadoras de fatos e da mídia corporativa, a justiça é acionada para cortar aquelas ervas daninhas que por acaso tenham sobrevivido aos diferentes mecanismos de invisibilização levados a cabo nas mais variadas redes, tudo para retomar a velha ordem do total controle das verdades por parte da mídia corporativa.

Nessa lógica, não cabe ver o aparato de justiça como o promotor de uma agenda, mas como uma peça da engrenagem do silenciamento das vozes alternativas nas redes, tanto que vemos o mesmo tipo de prática acontecendo em vários países do mundo, o que significa que o movimento é orquestrado de fora para dentro nos países, constituindo uma força transnacional que regula o que pode e o que não pode ser discutido nas redes.

Tenho trazido para o debate artigos a respeito do trabalho da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), através do seu “think tank” Atlantic Council, como moderador de conteúdo nas mais variadas redes ligadas à “big tech”, tais como Facebook, TikTok (sim, numa empresa chinesa), Twitter e Reddit, posto que percebemos cada vez mais figuras ligadas ao aparelho de segurança ianque sendo recrutados por essas empresas para trabalharem como moderadores de conteúdo geopolítico, assim como existem parcerias entre o Atlantic Council e as redes sociais.

É aqui que dou o meu quinhão ao debate sobre a exclusão de perfis e canais do PCO das redes: o partido enviou correspondentes para cobrir o conflito na Ucrânia e está demonstrando vários aspectos que a mídia corporativa tem tentado esconder, temas que são sensíveis ao atlanticismo e que tem sofrido forte censura nas redes, o que imagino ser o motivo mais concreto para que o interesse transnacional tenha acionado a justiça brasileira para remover as redes e canais do PCO.

Para fazer esse movimento, está utilizando o discurso de defesa da democracia e das instituições, inclusive colocando no mesmo balaio setores da direita e o PCO, o que acaba arrebanhando inclusive apoio de setores do progressismo liberal, engrossando o caldo patético da “defesa das instituições democráticas” no Brasil, um evidente invólucro para promover uma espécie de “censura do bem”.

Empresas de tecnologia estão recrutando pessoal de agências de segurança...

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