Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (14) pela organização 972mag, 2021 foi o ano mais mortífero para as crianças palestinas desde 2014.
“Certamente, 2021 foi o ano mais mortífero para as crianças palestinas desde 2014, um ano que incluiu o devastador ataque militar de Israel contra a Faixa de Gaza”, denunciou a organização.
De acordo com os dados, um total de 67 crianças palestinas morreram durante o ataque israelense à Gaza que durou 11 dias, em maio deste ano. O ataque contou com a utilização de projéteis disparados de tanques, munição real, mísseis lançados de drones armados e aviões de combate e helicópteros Apache de origem estadunidense.
Além disso, de acordo com o relatório, desde 14 de dezembro, 86 crianças palestinas foram assassinadas na Cisjordânia ocupada. Ademais, a organização denuncia que o estado israelense tem, além de assassinar todas essas crianças, criminalizado o trabalho de organizações direcionadas para proteger os direitos humanos dos jovens palestinos.
“Segundo o direito internacional, o uso intencional da força letal só se justifica em circunstâncias nas quais existe uma ameaça direta à vida ou uma ameaça de lesões graves. Entretanto, as provas compiladas nas investigações da DCIP (Defesa Internacional para as Crianças da Palestina) sugerem que as forças israelenses utilizam regularmente a força letal contra as crianças palestinas de uma maneira que é equivalente à execuções extrajudiciais, ou, deliberadas”, ressaltou a organização.