Professor de geografia, major Cláudio Fernandes, é afastado do colégio militar de Brasília, depois de criticar a atuação da policia nos atos na avenida paulista no ultimo domingo (31). Em uma vídeo aula nesta quarta feira (03) o professor criticou a violência policia e falou em retrocesso e fascismo.
A aula de geografia aconteceu por meio de uma live, para o nono ano do Ensino Fundamental, na ultima terça feira (2), Durante a aula, o major que é professor apontou que os policiais trataram de uma maneira pacíficas manifestantes pró-Bolsonaro, mas não os que protestavam contra o governo. “Então, dois pesos e duas medidas”, afirmou o professor.
“No domingo, vocês devem ter acompanhado os dois protestos. Uma senhora branca, falsamente com uma bandeira do Brasil nas costas, alguma coisa assim, patriota de araque que ela é, e com um tremendo de um taco de beisebol. Para fazer o quê? O policial: ‘Não, minha senhora, saia daqui e tal’. Enquanto que os outros manifestantes foram tratados a bomba de gás lacrimogênio. Então, (foram) dois pesos e duas medidas. Tá? Para vocês refletirem em que mundo de escuridão a gente está se metendo”.
O professor major continua a sua aula isso nos lembra de o que é o fascismo
“Então parece que estamos num retrocesso. Tá? E é esse o problema. Esse é o problema. Porque isso tudo remete a um fascismo, e a gente não quer mais isso no mundo. Esse mundo é de todos, pessoal. Brancos, negros, índios, quem vocês quiserem”.
No dia seguinte em uma atitude persecutória, intimidadora o comandante e diretor de ensino do colégio, coronel Carlos Vinícius Teixeira, afastou o professor de geografia e major, Cláudio Fernandes.
A primeira medida tomada diante do fato, foi uma carta de repudio de ex- alunos e professores, que se solidarizaram ao professor afastado, a carta tem dezenas de assinaturas de ex-alunos e professores da instituição e de outras.
Não podemos pensar que tal medida do diretor coxinha e posicionamento do professor são isoladas, temos que analisar tal situação diante do contexto político que vive o país, tanto do professor que é um oficial do exercito com a patente de major, ou seja, ele não faz parte do perfil de professor esquerdista que a extrema direita tanto denuncia, é um oficial do exercito denunciando a contradição da policia fascista brasileira.
https://www.youtube.com/watch?v=4XOIlvWaeRQ
Em contra partida temos o diretor coxinha que têm como única política a intimidação, perseguição e as calúnias que são os modos operantes fascistas, a polarização a cada dia se intensifica no ultimo domingo (31), na avenida paulista entre torcedores de organizadas, em sua grande maioria provenientes de famílias operárias, e a classe média imbecilizada, fato que gerou o afastamento do professor, que imputa uma polarização entre os setores médios da sociedade.
Setores da esquerda pequeno burguesa já se articulam para levar toda a indisposição da população contra o governo Bolsonaro de extrema direita, que mata de forma indireta pela covid-19 um brasileiro a cada dois minutos, para um conciliação com setores golpistas como os 70%. Tentam fazer isso por fora da mobilização, que tendem a ser das maiores que o país já teve na sua história.
Para derrubar o governo fascista de Bolsonaro a população tem que ir às ruas, passar por cima das direções pelegas dos sindicatos, da esquerda pequeno burguesa e derrubar o governo de extrema direita que mata o povo.
https://www.youtube.com/watch?v=-DcwBScXU-Q