Por Izadora Dias
No dia 14 de março completam-se dois anos do assassinato da vereadora do Psol-RJ, Marielle Franco, junto com o seu motorista Anderson Gomes. E apesar dos supostos assassinos terem sido encontrados e ir para julgamento nos próximos dias, os atos convocados pelo PSOL, PT e outras entidades da esquerda, sairão às ruas questionando “Quem mandou matar Marielle Franco?”, pois todos sabem que o crime representa uma perseguição aos políticos de esquerda e foi a mando de alguém com poder.
Com o desenvolvimento das investigações, inúmeros acontecimentos levaram o caso a ter íntima ligação com o próprio Bolsonaro e a sua família, desde o policial acusado ser vizinho e amigo de Bolsonaro, o envolvimento dos filhos do presidente com as milícias no Rio de Janeiro trazem muitos suspeitas e mostram que a sua morte era de interesse deles. Marielle Franco, atuava politicamente nas comunidades contra o desenvolvimento dessas milícias ideologicamente direitistas.
Não bastando tantas suspeitas do envolvimento da cúpula bolsonarista, Jair Bolsonaro já fez declarações contra Marielle e um dos seus filhos, Flavio Bolsonaro, apoio os candidatos do PSL que quebraram uma placa de rua que homenageava a vereadora assassinada (foto abaixo).
O fato é que o governo de extrema-direita de Bolsonaro representa um grande perigo para a esquerda, desde o começo do seu mandato o número de mortes causadas pelas milícias e PM aumentaram, inúmeros lideres de movimentos sociais foram assassinados e outros estão ameaçados, lutar pela derrubada do seu governo é a verdadeira justiça para o assassinato de Marielle Franco.