Da redação – O representante especial dos Estados Unidos para a República Árabe da Síria, James Jeffrey, afirmou que seu país não pretende retirar suas tropas da nação asiática a curto prazo.
Em um vídeo de informações da Secretaria de Estado, ele disse que “os Estados Unidos não planejam retirar suas tropas da Síria em um futuro próximo”.
Trata-se apenas de reconhecer o que o imperialismo está fazendo desde que perdeu a guerra que liderou para derrubar o governo de Bashar al-Assad e destruir a Síria para se apossar do petróleo do país.
Mesmo afirmando que iria deixar a Síria, após a derrota do Estado Islâmico, Washington não cumpriu o que falou. Na verdade, a administração Trump encontrou pretextos para manter militares norte-americanos no noroeste da Síria, ao apontar que a “luta contra o terrorismo” ainda não havia finalizado, por isso era preciso manter suas tropas na região.
Foi em 2014 que a intervenção militar norte-americana teve seu início oficial. Naquele ano, uma coalizão de mais de 70 países, liderada pelo Pentágono, começou a bombardear a nação árabe sob a desculpa de combater o Estado Islâmico. Quase semanalmente há ataques aéreos de aviões dos EUA que matam cidadãos sírios, a grande maioria civis.
Em 2016, já não foi o Estado Islâmico, mas o governo de Damasco, quem foi o bode expiatório para as atrocidades imperialistas, quando EUA, Inglaterra e França bombardearam a capital síria com a desculpa de punir Assad por supostamente ter usado armas químicas contra seus próprios cidadãos. As investigações internacionais, no entanto, não comprovaram a participação do governo nessa suposta agressão química.
Em seguida, os EUA chegaram ao auge de sua violação criminosa contra a soberania da Síria ao invadirem e ocuparem parte do território do país, o Curdistão sírio, para implantar bases militares e treinar rebeldes para derrubarem Bashar al-Assad.